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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Placar em branco para Nacional e Rio Branco nas quartas da A3

Texto e fotos: Fernando Martinez


Depois de dezenove rodadas disputadas, chegou a hora das quartas-de-final no Campeonato Paulista da Série A3. Na fria e chuvosa tarde do último sábado fui ao Estádio Nicolau Alayon pro jogo de ida entre Nacional e Rio Branco de Americana. Com essa presença, mantive os 100% de aproveitamento nas dez partidas realizados na Água Branca até aqui.

Esse foi um repeteco do encontro da primeira rodada da competição, vencido pelo Tigre por 4x1. O onze americanense terminou a fase de classificação na terceira colocação com 33 pontos ganhos. Já o time ferroviário sofreu e se classificou apenas na rodada derradeira, terminando na sexta posição com 31.


Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP


Rio Branco Esporte Clube - Americana/SP


Os capitães do times junto com o árbitro Rafael Gomes da Silva, os assistentes Leandro Matos Feitosa e Domingos da Silva Chagas e o quarto árbitro Luiz Carlos Júnior

Nesse que foi o 18º confronto entre os dois na história do estadual, o estádio da Rua Comendador Souza recebeu seu melhor público na competição: 543 pagantes, um número alto para os padrões nacionalinos. Entre a torcida, a presença dos amigos Sérgio, Pucci, Bruno, Renato e o brasiliense Raul Dias num esquenta antes da eliminação verde na A1.

Pena que o jogo não tenha correspondido, longe disso, principalmente para quem estava torcendo pro Nacional. O time da casa não mostrou um bom futebol no tempo inicial e criou apenas uma grande oportunidade através de Emerson Mi aos 17 minutos. A cabeçada passou perto do gol defendido por Ronaldo.

No geral, foi o Rio Branco quem criou as melhores chances, transformando o goleiro Felipe no melhor em campo. O primeiro grande momento foi aos sete minutos em cobrança de falta de Vítor Hugo, o segundo, novamente em chute de Vítor Hugo, aos 28. Apesar de ser melhor, faltou a cereja do bolo pro alvinegro ficar em vantagem no placar.



Duas chegadas do ataque nacionalino em chutes que foram pra fora


Cobrança de falta de Vítor Hugo aos 28 do primeiro tempo que contou com grande defesa de Felipe Lacerda

Antes mesmo do fim da etapa inicial já tinha me mandado para a parte coberta por conta da chuva. Como ela não parou, fiquei ali também durante o segundo tempo. Nos últimos 45 minutos a peleja caiu bastante de produção e a tônica foi a falta de inspiração dos dois lados.

O Nacional não conseguia atacar com sucesso e teve como melhor oportunidade uma boa chegada pela direita que terminou com Léo Castro sendo derrubado por Miranda em cima da linha da grande área. Muitos ali acharam que foi pênalti, mas é fato que o lance é bastante duvidoso. Na cobrança da falta, a bola foi pra fora.

Os visitantes novamente tiveram a bola mais tempos nos pés e os comandados de Édson Vieira chegaram algumas vezes perto da área local. Só que não pintou aquela chance de gol claríssima nem aquele momento para fazer a alegria da rapaziada que veio do interior. No fim, o marcador não foi inaugurado.


Miranda derrubando Léo Castro no tempo final... muitos pediram pênalti no lance


Éder, camisa 11 nacionalino, em lance no meio-campo


Bola viajando pela área do Rio Branco no fim da partida

O placar de Nacional 0-0 Rio Branco ainda mantém a disputa pela vaga na semi totalmente em aberto. Os americanenses são favoritos por jogarem no Décio Vitta, porém um empate leva a decisão aos pênaltis. Cabe aos atletas do time ferroviário fazerem o jogo da vida no próximo sábado.

Menos de 24 horas após essa peleja retornei ao Alayon para outra sessão de futebol, dessa vez com a última divisão paulista na pauta. Teve nova apresentação do Barcelona, agora enfrentando uma agremiação que voltou ao profissionalismo depois de mais de dez anos ausente.

Até lá!

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