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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Goleiro Abílio brilha, mas o Paulista vence com polêmica

Texto e fotos: Fernando Martinez


A segunda rodada da 48ª Copa São Paulo de Futebol Júnior começou na quinta-feira e como agora o campeonato é dividido no esquema "um dia longe, um dia perto", não sobrou outra opção a não ser ir até a cidade de Jundiaí, a mais próxima da capital com algo realmente interessante de se assistir, para uma jornada com time novo pelo Grupo 11.

A peleja que abriu os trabalhos no Estádio Jayme Cintra foi entre o Paulista, campeão do certame em 1997, e o genial Vitória da Conquista, o time número 641 a fazer parte da minha Lista. Foi legal poder estar na Terra da Uva para um jogo da Copinha depois de tanto tempo, já que desde 2005 a cidade não era sede da competição mais democrática do país.


Paulista Futebol Clube (sub-20) - Jundiaí/SP


Esporte Clube Primeiro Passo Vitória da Conquista (sub-20) - Vitória da Conquista/BA


Quarteto de arbitragem e capitães dos times antes do apito inicial

Na rodada inicial o Paulista derrotou o Red Bull pela contagem mínima, enquanto os baianos foram goleados pelo Joinville por 5x0. Como não ouvi ou li nada a respeito do que rolou dois dias antes, era justo imaginar que o Galo golearia, certo? É, mas não foi nada disso que aconteceu.

Nos primeiros 45 minutos o Paulista mostrou um futebol confuso e afobado demais, não conseguindo se organizar ofensivamente na maior parte do tempo. Mesmo assim, o time chegou perto de abrir o marcador por três vezes, duas em chutes que bateram na trave e outra numa cabeçada aonde o zagueiro salvou em cima da linha.


Desarme preciso de defensor baiano em ataque do Galo pela esquerda


Chance pelo alto desperdiçada pelo camisa 9 do Paulista


O Jayme Cintra recebeu um bom público para a segunda rodada do Grupo 11 da Copa São Paulo

Foi no segundo tempo que a partida pegou no breu. Vimos uma atuação de gala, não de algum atleta local, e sim do goleiro baiano Abílio. O camisa 12 do Vitória da Conquista teve uma das atuações mais sensacionais que eu vi de um arqueiro nos últimos tempos. Ele fez nada menos do que seis defesas praticamente impossíveis, impedindo gols certos do Paulista.

Quando ele não conseguia defender, a trave também jogava a favor dos visitantes, e por quatro vezes a pelota bateu no travessão. Por fim, quando nem o goleiro e nem a trave se destacavam, os atacantes perdiam chances com o gol todo à disposição. Fora de campo a angústia entre os torcedores era enorme e parecia que o 0x0 seria inevitável. Foi aí que a polêmica entrou em campo.

Eram decorridos 48 minutos quando o árbitro marcou um pênalti a favor do Paulista, lance que foi muito contestado pelos atletas e comissão técnica do Vitória da Conquista. Na visão de todos no estádio, inclusive na minha, nada aconteceu. Arthur, camisa 18 do Galo, foi para a cobrança e finalmente Abilio foi vencido.


O goleiro Abílio fez um segundo tempo primoroso e impediu uma goleada do time jundiaiense


Chance de Brendon, camisa 14 local, em cabeçada



Arthur cobrando o pênalti que deu a vitória para os paulistas e a comemoração do goleiro Enzo

O placar final de Paulista 1-0 Vitória da Conquista não diz o que foi o jogo, um massacre ofensivo do onze jundiaiense e uma atuação brilhante do goleiro baiano. Só que o que vale é bola na rede e assim o Galo conquistou sua segunda vitória no certame, praticamente eliminando seu adversário e colocando um pé na segunda fase.

Seguindo com a jornada, o jogo de fundo teve uma daquelas famosas situações "ganha ou volta pra casa" para o Red Bull Brasil. Assim como na preliminar, teve bastante tensão no ar no Jayme Cintra.

Até lá!

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