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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Portuguesa vai mal novamente e só empata com o Monte Azul


A tarde do sábado reservou a única sessão de futebol do final de semana, o início da segunda metade - e de longe a mais difícil - do Projeto 40. A Portuguesa, ainda sem engrenar no Campeonato Paulista da Série A2, recebeu o Monte Azul em busca da reabilitação. Parecia que jogar em casa contra o último colocado da competição seria mais do que suficiente para o rubro-verde conquistar os três pontos. Parecia...


A Portuguesa de D - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


A Monte Azul - Monte Azul Paulista/SP. Foto: Fernando Martinez.


Trio de arbitragem com o árbitro Flávio Rodrigues Guerra e os assistentes Claudenir Donizeti da Silva e Márcio Dias dos Santos posam para o JP junto com os capitães das equipes. Foto: Fernando Martinez.

A torcida aproveitou a boa promoção das garrafas e um total de 3.982 pagantes foi ao Estádio Oswaldo Teixeira Duarte para ver de perto a tentativa de reabilitação lusitana depois da retumbante derrota de terça-feira contra o Taubaté. Só que foram 90 minutos terríveis e de baixo nível técnico por parte dos locais, principalmente pela baixa qualidade geral do seu elenco.

Logo no começo o público percebeu que seria uma tarde complicada. O onze rubro-verde iniciou o jogo dormindo no ponto e sofreu o primeiro gol aos cinco minutos através do jogador Diego. Era o que precisava para assistirmos 85 minutos daquele famoso "ataque contra defesa".

O camisa 9 lusitano Guilherme Schettine foi o responsável direto pelas chances mais agudas de gol no tempo inicial, todas, claro, gloriosamente desperdiçadas. O pessoal nas arquibancadas já estava ressabiado durante o intervalo, porém nos primeiros cinco minutos do tempo final o astral repentinamente mudou da água pro vinho.


Uma das primeiras chances de gol criadas pela Portuguesa contra o Monte Azul. Foto: Fernando Martinez.


Ataque lusitano pela direita. Foto: Fernando Martinez.


Bola viajando dentro da área do Monte Azul. Foto: Fernando Martinez.


Boa oportunidade desperdiçada, para variar, no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Aos dois minutos o zagueiro Rodrigo tentou cortar um cruzamento da direita e colocou a bola dentro das próprias redes. Era o empate da Portuguesa. Aos quatro Vinícius, defensor do Monte Azul, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Para alguns times isso seria a certeza de vitória, pena que com o atual e limitadíssimo elenco lusitano as coisas não funcionem assim e o bom astral aos poucos foi pulverizado pela confirmação da má atuação local.

Na base do bumba-meu-boi as oportunidades apareceram a rodo e quando o goleiro Igor não fazia a defesa, elas vagavam sem direção pela linha de fundo. A cada minuto percorrido os quase quatro mil torcedores voltaram a se irritar bastante com a fraca atuação e com a certeza que a tarde não era mesmo da equipe paulistana.


Disputa de bola em cima da linha da grande área. Foto: Fernando Martinez.


O Canindé recebeu um bom público para mais uma atuação ruim da Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.


Atletas dentro da área observando a pelota lá no alto. Foto: Fernando Martinez.

No fim, o placar ficou mesmo em Portuguesa 1-1 Monte Azul. Além de jogar dois pontos no lixo, o time se distanciou do G8 e ficou mais perto do Z6. Ao invés de pensar no acesso, o melhor talvez seja pensar em não parar na A3 em 2017. Completada praticamente a metade da primeira fase, está mais do que na hora da Lusa começar a jogar bola.

Até a próxima!

Fernando

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Sem surpresas, São Caetano bate o Marília no Anacleto


Nessa sexta o Projeto 40 chegou aos 50% de aproveitamento no ABC Paulista. O ainda invicto São Caetano recebeu o fraco Marília, o 20º time que assisti do total de 40 participantes, pela 9ª rodada do Campeonato Paulista da Série A2.

Como curiosidade, eu estava no último confronto entre os dois, realizado na A2 de 2014, só que a situação era completamente oposta da atual. O encontro aconteceu pela antepenúltima rodada e o MAC lutava bravamente pelo acesso (tanto que acabou subindo). O Azulão brigava desesperadamente conta o rebaixamento e na base do milagre ele conseguiu não cair para a A3.


AD São Caetano - São Caetano do Sul/SP. Foto: Fernando Martinez.


Marília AC - Marília/SP. Foto: Fernando Martinez.


Capitães dos times junto com o árbitro Norberto Luciano da Silveira, os assistentes Eduardo Vequi Marciano e Marlon Spinola e o quarto árbitro Luciano Silva. Foto: Fernando Martinez.

Dois anos depois o papo mudou e é o time do ABC quem provavelmente irá brigar por um acesso, enquanto o Marília irá ficar até o fim do certame lutando contra a segunda queda consecutiva. Passei um perrengue desgraçado para chegar no ABC, mas uma vez dentro do Estádio Anacleto Campanella tudo rolou de forma tranquila.

A partida seguiu sem nenhuma surpresa e o Azulão foi senhor total das ações durante os 90 minutos. Quem salvou a pele do MAC foi o goleiro Cleriston, de longe o melhor em campo. No tempo inicial a pressão foi enorme, mas o gol saiu apenas aos 39 minutos dos pés de Daniel Costa.

No segundo o panorama foi ainda mais favorável para os donos da casa, já que o Marília ficou com um jogador a menos desde os 16 minutos, depois da expulsão do meia Alisson, que havia acabado de entrar. A boa atuação do Azulão foi premiada com o belíssimo gol de Neto aos 39, fechando o marcador.


Ataque do Azulão pela esquerda no começo do jogo. Foto: Fernando Martinez.


Grande defesa de Cleriston. Foto: Fernando Martinez.


A zaga do Marília sofreu durante todo o jogo. Foto: Fernando Martinez.


Outra boa intervenção do arqueiro do MAC. Foto: Fernando Martinez.


Bola levantada na área visitante. Foto: Fernando Martinez.


Detalhe do segundo gol do São Caetano, marcado num genial sem pulo de Neto. Foto: Fernando Martinez.

O placar de São Caetano 2-0 Marília colocou o time da Grande São Paulo na liderança momentânea da primeira fase da Série A2 e dá a certeza que a equipe irá brigar pelo acesso. Pelos lados do MAC a certeza fica por conta que a luta contra o rebaixamento será árdua demais.

Até a próxima!

Fernando

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Paulista A3: Empate desastroso do Nacional contra o Fernandópolis


Na tarde da última quarta-feira continuei com a programação do Projeto 40 na minha primeira partida profissional no Estádio Nicolau Alayon em 2016. Lá, Nacional e o recém-promovido Fernandópolis - o 19º time a entrar na lista do Projeto 40 - voltaram a se enfrentar depois de 19 anos em situações bastante distintas no Campeonato Paulista da Série A3.

O Nacional começou a competição com tudo, e depois de ter perdido duas partidas seguidas, se recuperou com o triunfo diante do Comercial na rodada passada. Antes desse jogo, o time ocupava a quinta posição com treze pontos ganhos e uma nova vitória colocaria o time mais próximo dos líderes.

Já o Fefecê conquistou o vice-campeonato da Segundona em 2015 e imaginava-se que a equipe viria com tudo na A3. Porém nada disso aconteceu e nas sete primeiras rodadas disputadas a equipe interiorana conquistou apenas um ponto - empate de 1x1 contra a Itapirense - e seis derrotas. O sonho de uma boa participação se transformou apenas na esperança de não ser rebaixado.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Fernandópolis FC - Fernandópolis/SP. Foto: Fernando Martinez.


Os capitães de Nacional e Fefecê posam para a foto oficial junto com o árbitro Cléber Luís Paulino e os assistentes Ítalo Magno Andrade e William Trufelli Malaquias. Foto: Fernando Martinez.

Por tudo isso, o Nacional era amplo favorito para conquistar mais uma vitória na primeira fase da terceirona num daqueles jogos de sonho em que o triunfo é praticamente favas contadas. Só que os 117 pagantes acabaram vendo um jogo muito abaixo da média e uma apresentação péssima do onze ferroviário.

O Nacional não conseguiu se encaixar e viveu apenas de lampejos do seu setor ofensivo. O Fernandópolis... bom, o Fernandópolis mostrou realmente que é candidatíssimo e voltar para a última divisão. No tempo inicial a melhor e única chance de gol aconteceu aos 46 minutos num pênalti a favor do Nacional. Só que Victor Sapo bateu mal e o goleiro Willian fez a defesa.


Boa saída do goleiro do Fernandópolis, evitando o primeiro gol do Nacional. Foto: Fernando Martinez.


Choveu pouco na Comendador Souza... só que não. Foto: Fernando Martinez.


Victor Sapo perdeu pênalti e a chance de colocar o time ferroviário na frente do marcador ainda no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Entre o primeiro e o segundo tempo caiu um temporal monstro na Comendador Souza e a partida continuou modorrenta do mesmo jeito. O Naça estava totalmente sem inspiração e parecia que a equipe não sairia do zero. Foi uma bola parada que fez os donos da casa inaugurarem o marcador. Lucas bateu falta de forma magistral e colocou a bola no ângulo direito de Willian.

No melhor esquema "desgraça pouca é bobagem", o Fefecê, que nada tinha feito até então, conseguiu o gol de empate na sua primeira chance de gol em toda a partida. O zagueiro Jean Pierre escorou de cabeça um cruzamento da direita e deixou tudo igual. Eram decorridos 43 minutos.


Raro ataque visitante no tempo final. Foto: Fernando Martinez.


William pulou mas não teve jeito: Lucas marcou o primeiro gol paulistano em cobrança de falta. Foto: Fernando Martinez.


Zica total para os locais com o gol de Jean Pierre aos 43 minutos. Dois pontos perdidos que podem fazer falta. Foto: Fernando Martinez.

Assim a peleja terminou em Nacional 1-1 Fernandópolis, um trágico resultado para o onze paulistano. Os dois pontos perdidos contra um dos piores times da competição podem fazer muita falta no final dessa fase. O alvi-azul comemorou bastante seu segundo ponto, mas sinceramente eu duvido que a equipe escape da queda.

Passei o jogo protegido da chuva na parte coberta do Nicolau Alayon, só que quando o jogo acabou não tive como fugir. Fiz a bobeira de ir para o centro da cidade antes de ir para casa, e isso fez com que tomasse uma chuva como há muito não acontecia. Enfim, ossos do ofício.

Até a próxima!

Fernando

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Guarani tira a invencibilidade do Batatais na Série A2


Ah, nada como um dia após o outro, ou melhor, como um jogo após o outro. Depois do péssimo futebol que vi em Guarulhos domingo cedo, a sessão vespertina de futebol foi sensacional. Peguei a estrada e fui até Campinas para o terceiro jogo oficial entre Guarani e Batatais depois final polêmica de 1949. O encontro foi válido pela sétima rodada da fase inicial do Campeonato Paulista da Série A2 e o palco foi, claro, o Estádio Brinco de Ouro da Princesa.

Estive presente no já clássico reencontro entre os dois na noite de 5 de abril de 2014. Naquela ocasião fiz uma matéria que explicou direitinho toda a polêmica. Em 2015 não consegui armar um esquema para ver o confronto na Cidade das andorinhas, mas agora deu tudo certo. Na contagem do Projeto 40, Bugre e Fantasma foram respectivamente os times 17 e 18 a entrarem na lista.


Guarani FC - Campinas/SP. Foto: Fernando Martinez.


Batatais FC - Batatais/SP. Foto: Fernando Martinez.


O árbitro Vinicius Gonçalves Araujo e os assistentes Orlando Coelho Junior e Patrick André Bardauil posam para a foto com os capitães do Bugre e do Fantasma. Foto: Fernando Martinez.

Na atual edição da A2 Guarani e Batatais estavam invictos antes desse jogo, só que o Bugre ainda não havia vencido como mandante. Não seria fácil quebrar essa escrita, ainda mais levando em conta o ótimo futebol mostrado pelo alvirrubro, que vinha de uma goleada maiúscula de 5x0 contra o Juventus.

Para evitar surpresas, o alviverde começou o jogo de forma avassaladora. A zaga batataense penou demais, demais mesmo, e não foi capaz de parar o poderoso ataque local. Tamanha pressão deu resultado aos doze minutos com o belíssimo gol de falta de Douglas Packer. Matheus pulou, mas não teve como fazer a defesa.

Inexplicavelmente o Guarani recuou depois de fazer 1x0. Isso fez com que o Batatais finalmente começasse a colocar as manguinhas de fora. Só que o problema do onze visitante foi um só: finalização. A equipe teve duas chances sensacionais para deixar tudo igual, mas pecou no toque final.


O alviverde campineiro fez quinze minutos iniciais espetaculares no Brinco. Foto: Fernando Martinez.


Brilhante cobrança de falta de Douglas Packer no primeiro gol do Guarani. Foto: Fernando Martinez.


Disputa de bola no campo de ataque local. Foto: Fernando Martinez.

No tempo final a partida recomeçou com o Batatais melhor em campo. Só que a zaga bugrina teve enorme sucesso e neutralizou todas as boas jogadas ofensivas do escrete alvirrubro. Além disso, e para matar qualquer chance de empate, o camisa 19 João Vittor fechou a fatura com o segundo gol local aos 34 minutos.


Domínio de bola em outra investida campineira. Foto: Fernando Martinez.


Ataque do Fantasma tentando assustar no tempo final. Foto: Fernando Martinez.


Boa defesa do goleiro batataense. Foto: Fernando Martinez.


Placar final no Brinco de Ouro. Foto: Fernando Martinez.

O placar final de Guarani 2-0 Batatais marcou a primeira vitória alviverde dentro de casa em 2016. Além disso, o time subiu para a sexta colocação com 13 pontos. O Fantasma perdeu pela primeira vez no certame e caiu para o terceiro lugar com 14 pontos. Como se não bastasse, não foi dessa vez que o time "devolveu" 1949.

Até a próxima!

Fernando

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Paulista A3: Flamengo e Matonense ficam no zero em jogo fraquíssimo


Montei uma rodada dupla no abençoado domingo sem calor e sem sol do último final de semana, começando a jornada com o Campeonato Paulista da Série A3 na cidade de Guarulhos e o encontro entre Flamengo e Matonense. De curiosidade, vale dizer que a equipe de Matão é a 16ª figurinha a entrar no álbum do Projeto 40. Situação bem diferente dos dois últimos anos, quando foi a última.


AA Flamengo - Guarulhos/SP. Foto: Fernando Martinez.


SE Matonense - Matão/SP. Foto: Fernando Martinez.


Capitães dos times junto com a árbitra Regildênia de Holanda Moura, os assistentes Adilson Roberto de Oliveira e Eduardo de Jesus Conceição e o quarto árbitro Eleandro Pedro da Silva. Foto: Fernando Martinez.

O Corvo era terceiro colocado antes desse jogo, atrás de Atibaia e São Carlos. A Matonense ocupava apenas a 12ª colocação e queria vencer para se afastar um pouco mais da zona de rebaixamento. A expectativa era boa, mas os 90 minutos foram terríveis, e então assisti o meu pior jogo em 2016 até aqui.

Digamos que a emoção não passou muito perto do Estádio Antônio Soares de Oliveira e foi complicado se manter acordado durante a maior parte da peleja. A equipe visitante chegou a marcar um gol através de Medina nos primeiros minutos, mas o tento foi anulado. China acabou mostrando serviço e evitou o gol do Fla em duas oportunidades.

Tudo bem, até que no primeiro tempo ainda rolou uma chance aqui e outra ali, mas no segundo o negócio ficou feio de vez. O Corvo ficou mais tempo com a bola no pé, só que mostrou uma série de falhas, principalmente nas conclusões. O rubro-negro poderia estar jogando até agora que o gol não teria saído. Fica difícil escrever alguma coisa de positivo quando a partida é ruim dessa forma.


Ataque do Fla e destaque para a bela camisa do time de Matão. Foto: Fernando Martinez.


Zaga visitante cortando cruzamento na área. Foto: Fernando Martinez.


Ataque flamenguista pela esquerda e tentativa voadora de bloqueio por zagueiro da Matonense. Foto: Fernando Martinez.


Bola que tirou tinta da trave local. Foto: Fernando Martinez.


Visão aberta de Flamengo x Matonense pela A3 Paulista. Foto: Fernando Martinez.

O Flamengo 0-0 Matonense marcou minha primeira partida sem gols na atual temporada. O onze guarulhense se manteve invicto e agora está cinco pontos atrás do líder Atibaia. O alviazul foi para nove. Foi a segunda peleja do Fla que assisti nessa A3 e posso dizer que ainda não vi a equipe realmente jogar bem. Espero que na próxima a coisa melhore.

Enfim, saindo de Guarulhos me mandei para a Rodoviária Tietê, já que era dia de fazer a primeira viagem no estadual buscando mais duas figurinhas para completar o Projeto 40.

Até lá!

Fernando

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Paulista A3: Nacional joga fácil e derrota o Comercial no Alayon


Na quente tarde de sábado dei continuidade às coberturas futebolísticas do JP e também ao Projeto 40 no Nicolau Alayon. Nacional e Comercial - respectivamente as equipes 14 e 15 da edição 2016 do projeto - voltaram a se enfrentar após nove anos, o 15º encontro entre os dois contando campeonatos estaduais, em peleja do Campeonato Paulista da Série A3.

Somando todos os duelos, o time da capital não ganhava do Bafo desde 1995 (2x1 em 10 de junho daquele ano), ou seis partidas. A última vitória comercialina aconteceu em 2001, e desde então foram cinco empates, três pela A2 e dois pela Copa Paulista. Um desses jogos teve cobertura do JP: 2x2 em janeiro de 2007 valendo pela A2 daquele ano.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Comercial FC - Ribeirão Preto/SP. Foto: Fernando Martinez.


Quarteto de arbitragem com José Guilherme Souza, Marcelo Ferreira da Silva, Roberto Silva Dantas e Ricardo Bittencourt da Silva e os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

O Nacional começou a A3 bem e se manteve invicto nas primeiras quatro rodadas, só que foi derrotado nos dois últimos compromissos e precisava voltar a vencer para não desgarrar muito das primeiras posições. Com o Comercial aconteceu o contrário. A equipe não começou bem, mas somou nove pontos nos três últimos jogos com triunfos bastante convincentes.

Sem dar sopa pro azar, o escrete ferroviário não vacilou e voltou a jogar bem, não dando nenhuma chance ao Bafo, que foi uma presa fácil durante a maior parte do tempo. O atacante Victor Sapo abriu o marcador aos 17 minutos chutando forte da entrada da área. Várias chances foram criadas mas o segundo gol saiu apenas no último lance do tempo inicial dos pés de Anderson Gindre.


Bola levantada na área do Nacional. Foto: Fernando Martinez.


Grande chance de gol para os donos da casa. Foto: Fernando Martinez.


Bafo atacando pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.

Aos doze do tempo final Victor Sapo fez um golaço, chutando por cobertura de muito longe e encobrindo o arqueiro Thiago Morais. Nem o gol de honra comercialino marcado pelo zagueiro Fabão dois minutos depois incomodou os paulistanos, que seguraram a vantagem com tranquilidade e voltaram a vencer depois de duas rodadas.


Victor Sapo esperando a pelota chegar. Foto: Fernando Martinez.


Numa foto artística, a bola estufa as redes no belíssimo gol de Victor Sapo, o terceiro do Naça. Foto: Fernando Martinez.


Plano aberto em mais um ataque nacionalino. Foto: Fernando Martinez.


Placar final na Comendador Souza. Foto: Fernando Martinez.

O placar final de Nacional 3-1 Comercial fez os ferroviários subirem na tábua de classificação após sete jogos realizados com treze pontos. O Comercial estacionou nos dez pontos. Falta ainda muito para a primeira fase acabar, mas é fato que a equipe da Barra Funda tem sim chances de acesso para a A2.

Até a próxima!

Fernando