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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Triunfo do Linense contra o Azulão no ABC Paulista

Fala, pessoal! 

Toda vez que o Clube Atlético Linense vem jogar na capital ou na Grande São Paulo nós do JP nos animamos. Por ser um dos times preferidos da casa, sempre ficamos ligados na chance de acompanhar a equipe ao vivo. E logo na quarta rodada do Campeonato Paulista 2013 o Elefante da Noroeste deu o ar da graça jogando contra o São Caetano no Estádio Anacleto Campanella

Na companhia do seu Natal e do amigo Sérgio, saímos da Javari e levamos muito tempo para chegar no ABC paulista, cortesia do tradicional trânsito carregado da capital bandeirante. Dominados pela fome, fizemos um carreto na padaria na frente ao estádio e pisamos nas arquibancadas com a mochila cheia de guloseimas bem na hora do apito inicial do jogo. 


Ataque do São Caetano no começo da partida contra o Linense (e seu decepcionante uniforme todo branco). Foto: Fernando Martinez. 

Ainda invictos no certame (o Azulão com uma vitória e um empate e o CAL com uma vitória e dois empates), as duas agremiações buscavam o triunfo que deixaria o vencedor perto dos líderes do certame. Mesmo ainda sem Fábio Costa, Jóbson e principalmente o craque Rivaldo, o time do ABC queria fazer valer o fator "mandante". 


Zaga do Elefante da Noroeste tirando a pelota da área. Foto: Fernando Martinez. 

Mas se o time azul ainda não conta com suas principais aquisições, o Linense já tem o matador implacável Fausto vestindo a camisa 9 do Elefante da Noroeste. Logo no segundo minuto ele já mostrou seu faro de artilheiro e abriu o marcador para a equipe visitante. Destaque (como sempre) para a festa da boa torcida do time de Lins presente em São Caetano do Sul. 


Torcedores do Linense marcando presença no Anacleto Campanella. Foto: Fernando Martinez. 

Atrás no placar, o Azulão não chegou nem perto de empatar a peleja no primeiro tempo. A inspiração passou longe dos atacantes do time, e para ser franco, quem estava mais próximo de marcar era o Linense mesmo jogando na defesa. Inevitável ver a torcida local torcendo para a breve estreia dos novos contratados. 


Ataque visitante no tempo final. Foto: Fernando Martinez. 

Enquanto devorávamos bolinhas de queijo, mini-kibes e esfihas, o segundo tempo começou sem maiores emoções. A peleja se arrastou, deixando a torcida morrendo de sono. O São Caetano mostrou inúmeras falhas e poderia estar jogando até agora que o gol não sairia. Para piorar, Fausto apareceu livre de marcação na entrada da área para fazer o segundo do Linense aos 30 minutos, se aproveitando de uma bobagem coletiva da zaga local. 


Comemoração dos atletas do CAL no segundo gol contra o Azulão, marcado pelo artilheiro Fausto. Foto: Fernando Martinez. 

Prosseguindo sem emoções, o final de jogo apontou o placar de São Caetano 0-2 Linense. O triunfo levou o time de Lins ao sensacional quarto lugar na tábua de classificação após quatro rodadas, enquanto o Azulão caiu para a 13ª posição. A pergunta mais ouvida na saída do Anacleto foi "quando o Rivaldo vai estrear?" 

Bem cansado, consegui uma carona até a porta de casa, aonde um bom banho, uma saudável janta e uma boa noite de sono me esperavam. Mas na quinta-feira teve mais, em outra jornada alviverde no Pacaembu. 

Até lá! 

Fernando

Palmeiras B e Barretos ficam no empate na Rua Javari

Opa, 

Depois de termos acompanhado in loco o primeiro jogo do Campeonato Paulista da Série A3, também estivemos presentes na segunda rodada da primeira fase do certame. Com uma temperatura bastante agradável, fomos ao Estádio Conde Rodolfo Crespi para curtir o duelo entre o Palmeiras B e o Barretos, dois times derrotados na jornada inicial. 


Escudo repaginado do Touro do Vale para a temporada 2013, agora contando com a denominação "Barretos EC". Foto: Fernando Martinez. 

Enquanto o Touro do Vale estreou perdendo para o Rio Preto por 2x1 em casa, o "verdinho" sofreu uma sonora goleada de 5x2 para a Itapirense jogando no interior do estado. Como não poderia deixar de ser, a palavra de ordem no gramado da Rua Javari era reabilitação. Como curiosidade, essa foi a terceira vez que me fiz presente no confronto entre os dois, as duas primeiras nos longínquos 2001 e 2002. 


SE Palmeiras B - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Barretos EC - Barretos/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Quarteto de arbitragem com o árbitro Alex Lopes Loula e os assistentes Gustavo Chacon Moreno e Domingos da Silva Chagas ao lado dos dois capitães. Foto: Fernando Martinez. 

Não fazendo valer o fator "casa", o Palmeiras B tomou sufoco do Barretos durante os primeiros 20 minutos de jogo. O Touro do Vale chegou bem perto de abrir o marcador por algumas vezes, finalmente conseguindo isso no vigésimo minuto em bela cobrança de falta de Moretto. 


Disputa de bola dentro da área do Barretos. Foto: Fernando Martinez. 

Mas nem deu tempo para comemorar, já que dois minutos depois, no primeiro ataque real do time b do alviverde, Chico acertou um chute meio sem jeito e, contando com grande colaboração do goleiro Eduardo Castro, empatou a peleja. Daí para frente vimos um jogo bem equilibrado. Ao final do tempo inicial, o placar apontava o 1x1. 


Chute sem jeito de Chico no gol de empate do Palmeiras B. Foto: Fernando Martinez. 


Disputa de bola pelo alto. Foto: Fernando Martinez. 

No segundo tempo, e já contando com um atleta a mais desde os 38 da etapa inicial, o Palmeiras B foi melhor mas pecou demais nas finalizações. O BEC levou perigo por duas vezes, uma delas em fortíssimo chute na trave e um rebote chutado na lua mesmo sem goleiro. 


Ataque barretense em cobrança de escanteio. Foto: Fernando Martinez. 


O segundo tempo foi bom para o Palmeiras B, mas o gol não saiu. Foto: Fernando Martinez. 

Junto com os amigos Victor, seu Natal e Sérgio, cantamos a pedra e o jogo terminou com o placar ainda do primeiro tempo: Palmeiras B 1-1 Barretos. Após dois jogos realizados, o time da mais tradicional festa do peão do estado é o 14º colocado e o Palmeiras B o 17º. Mas falta ainda muita água pra passar debaixo dessa ponte. 


Marcação firme do setor defensivo do Touro do Vale. Foto: Fernando Martinez. 

Após o jogo fomos conversar com o pessoal do Touro do Vale e conseguimos adquirir para nossas coleções uma raríssima camisa de jogo usada durante a temporada 2012. A mesma não foi feita para venda, o que torna a peça ainda mais interessante. Destaque para a simpatia do presidente Vidélson Paixão e o diretor Zé Reinaldo. 

Com a linda camisa na mochila, saí do estádio rumo ao segundo jogo do dia, agora válido pelo Paulistão 2013 e que trouxe mais uma vez para a Grande São Paulo um dos preferidos da casa. 

Até lá! 

Fernando

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

JP na histórica estreia do Penapolense no Pacaembu

Fala, pessoal! 

No último domingo acompanhei uma história estreia no gramado do tradicionalíssimo Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Com 68 anos de vida recém-completados, o Clube Atlético Penapolense disputou sua primeira partida na principal casa do futebol paulistano contra o Palmeiras, válida pela terceira rodada do Campeonato Paulista


Times perfilados para a execução do Hino Nacional Brasileiro. Foto: Fernando Martinez. 

Além disso, é muito difícil a gente ter a chance de acompanhar uma equipe que tenha feito uma meteórica ascensão como o CAP fez desde 2007. Jogando vários anos seguidos nas últimas divisões do estado, tivemos a chance de cobrir jogos do Pantera da Noroeste em Jales, Ilha Solteira, Batatais, Atibaia, Bragança Paulista, entre outras. Vimos o passo a passo do tricolor rumo à primeira divisão... E mesmo não sendo um jogo perdido, a presença de aguém do JP nessa peleja histórica era mais do que obrigatória. 


Equipe do CAP minutos antes da sua estreia no Pacaembu e o mascote do time perambulando pelo gramado. Fotos: Fernando Martinez. 

Quando a peleja começou, parecia que o alviverde emplacaria a segunda vitória seguida no Paulistão sem maiores problemas. Sem dar espaço ao time do interior, o Palmeiras abriu o marcador logo aos 6 minutos em belíssima cobrança de falta de Ayrton. 


Primeiro gol do Palmeiras em boa cobrança de falta de Ayrton. Foto: Fernando Martinez. 

Só que quando a fase é ruim, tudo conspira contra. Jogando como time grande, o Penapolense não sentiu o gol sofrido e colocou a tradicional equipe da capital na roda sem a menor cerimônia. Jogando fácil, o empate aconteceu aos 9 em cobrança de falta primorosa de Guaru e a virada veio aos 14 com Magrão completando um cruzamento da esquerda dentro da pequena área, completamente sem marcação. 


Três minutos depois de sofrer o primeiro, o CAP chegou ao empate também em cobrança de falta, agora de Guaru. Foto: Fernando Martinez. 

A torcida, que já não anda tão paciente, se irritou por completo e o restante do primeiro tempo foi um show de horrores para o time da Zona Oeste. Por sorte, a equipe da capital ainda viu o CAP perder dois gols feitos nos minutos finais. Para desespero do amigo Matheus Trunk, que estava um tanto quanto irritado com a atuação do seu time de coração, o intervalo chegou "só" com o 1x2 no placar. 


Saída do arqueiro Marcelo em ataque palmeirense no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez. 

Na volta para o segundo tempo o polêmico Valdivia foi a campo, motivo de xingamentos de alguns e aplausos de outros. Aos 8 minutos, o árbitro expulsou um atleta do CAP. Com um a mais, o Palmeiras foi pra cima e obrigou o arqueiro Marcelo (ex-Corinthians) a fazer dois milagres, o maior deles num chute à queima-roupa de Barcos que ele defendeu de forma irretocável. 


Milagre de Marcelo em chute à queima-roupa do atacante Barcos... O dia não era mesmo do Palmeiras. Foto: Fernando Martinez. 

Só que o time local pecava na defesa, e numa bobeira monstro o Penapolense chegou ao terceiro gol. Guaru bateu escanteio pela direita e Perez, subindo no meio de três zagueiros, subiu mais alto que todos e tocou para as redes. O clima esquentou entre o público presente e a cada jogada errada as vaias eram sonoras. Já a animada torcida do Pantera vibrava a cada toque na bola. 


No meio dos zagueiros Guaru sobre mais alto para fazer o terceiro do Penapolense no Pacaembu. Foto: Fernando Martinez. 


Placar final do jogo de estreia do CAP no Paulo Machado de Carvalho e a histórica vitória contra o Palmeiras. Foto: Fernando Martinez. 

Nem o gol do contestado atacante Luan aos 42 diminuiu a festa do tricolor. No final, o placar de Palmeiras 2-3 Penapolense fez com que alguns jogadores do time interiorano comemorassem como se tivessem vencido o campeonato mundial de clubes. Entre seus torcedores, muita emoção e bastante choro. Foi uma vitória histórica do CAP e uma derrota bizarra para o alviverde. 

Até a próxima! 

Fernando

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Portuguesa consegue primeira vitória na Série A2

Olá, 

Após ter conferido o jogo de abertura da Série A3 em São José dos Campos, no sábado pela manhã, no domingo cedo foi a vez de comparecer ao Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, popularmente conhecido como Canindé, com o objetivo de acompanhar a partida A. Portuguesa de Desportos x E.C. Santo André, válida pela segunda rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A2

Essa partida reuniu duas equipes que estrearam na competição de forma diferente, pois enquanto a Lusa foi derrotada, fora de casa, por 1x0 pelo Monte Azul, o Santo André venceu, em seus domínios, o Velo Clube Rioclarense pelo mesmo placar. Portanto, a torcida rubroverde foi para o estádio com a expectativa de ver a estreia da sua equipe em casa e, principalmente, torcer pela reabilitação, visando começar a somar pontos para conseguir a classifcação entre os 8 primeiros dessa primeira fase e, depois, brigar pelo retorno à elite do futebol paulista. 

Ao entrar em campo, mesmo com anos de rodagem no futebol, senti uma grande emoção, pois foi a primeira vez que pisei do gramado do estádio da Lusa, que é um dos templos sagrados do futebol paulista e brasileiro. Passada a emoção, fiquei aguardando a entrada dos artistas do espetáculo para fazer as tradicionais fotos posadas, as quais estão apresentadas abaixo: 


A. Portuguesa de Desportos - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


E.C. Santo André - Santo André/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


Quarteto de arbitragem com o árbitro Luiz Carlos Ramos Júnior, os assistentes Carlos Alberto Funari e Fernando Afonso de Melo e o quarto árbitro Daniel Carfora Sottile junto com os capitães das equipes e a bola do jogo. Foto: Orlando Lacanna. 

Assim que o árbitro autorizou o início da partida, a Portuguesa saiu com tudo para o ataque e, logo aos 2 minutos, o camisa 2 Luis Ricardo escapou pela direita e cruzou forte, com a bola tocando no poste esquerdo, provocando o primeiro susto à defesa andreense. O Santo André respondeu aos 10 minutos, num cruzamento feito por Willian Xavier que atravesssou a área e achou o camisa 11 Leandrinho, que concluiu para fora. 


Jogada aérea do ataque luso no início da partida. Foto: Orlando Lacanna. 

A Portuguesa mantinha mais tempo a bola em seu poder, exercendo domínio territorial, porém com pouca objetividade, uma vez que os atacantes lusos apresentavam dificuldades para penetrar na defesa visitante. Diante disso, passaram a tentar os arremates à meia distância, como aconteceu aos 26 e 33 minutos, através de Rafael e Moisés, sendo que no primeiro lance o goleiro Rodrigo Viana praticou boa defesa e no segundo o tiro saiu sem direção. 


Tentativa de ataque da Portuguesa pela direita ainda na primeira etapa. Foto: Orlando Lacanna. 

Somente próximo ao final da primeira etapa, o Santo André voltou a incomodar a defesa lusa, quando aos 42 minutos, o camisa 9 Willian Xavier, numa jogada individual, invadiu pela meia direita de mandou um chutaço que o goleiro rubroverde Gledson desviou para escanteio. Foi o melhor momento dos visitantes no primeiro tempo. 


Uma das poucas jogadas ofensivas do Ramalhão na etapa inicial. Foto: Orlando Lacanna. 


Atleta da Lusa bufando numa disputa acirrada pela bola. Foto: Orlando Lacanna. 

O término da primeira etapa já estava próximo, quando nos acréscimos, a Portuguesa chegou bem perto de inaugurar o marcador, porém o camisa 5 Rogério interceptou em cima da linha, um desvío de cabeça do zagueiro da Portuguesa Moisés Moura, deixando o grito de gol entalado na garganta do torcedor luso. Logo após, o árbitro encerrou os primeiros 45 minutos que foram bem movimentados, com predomínio da Portuguesa, porém sem objetividade. As expectativas ficavam para o segundo tempo. 

Logo nos primeiros minutos da segunda etapa, era possível perceber que a Portuguesa havia voltado com a determinação de abrir o marcador o mais rápido possível, forçando as jogadas pelos lados do campo, em especial pelo lado esquerdo, atavés de jogadas puxadas pelo camisa 7 Michel. 


Ataque da Portuguesa logo no início da segunda etapa. Foto: Orlando Lacanna. 


Zaga andreense interceptando cruzamento pelo alto. Foto: Orlando Lacanna. 

O domínio ofensivo da Lusa era cada vez mais evidente e, de tanto insistir, o gol inaugural aconteceu aos 7 minutos, marcado contra pelo zagueiro camisa 3 Otávio, após mais uma linda jogada pela esquerda e executada por Michel. O jogador invadiu, deu um corte no zagueiro e cruzou, sendo que o zagueiro ao tentar cortar, desviou para o seu próprio gol, com a bola tocando no poste esquerdo e ultrapassando a linha fatal. A zaga andreense tentou evitar, mas o assistente estava atento na jogada e correu para o meio confirmando o gol luso, naquele momento, mais do que merecido. 


Início da jogada realizada por Michel que resultou no gol contra a favor da Lusa. Foto: Orlando Lacanna. 

A partir do gol de abertura,a superioridade da Portuguesa ficou ainda maior, sendo que aos 13 e 14 minutos, o segundo gol esteve por um fio, só não acontecendo porque as conclusões de Marcelo Cordeiro, de cabeça e Correa, batendo de chapa, passaram muito perto. 

Somente aos 17 minutos, o time do ABC levou perigo à meta guarnecida por Gledson, quando a defesa rubroverde bobeou na marcação e permitiu que o camisa 8 Ramalho (ex-São Paulo) invadisse sozinho, mas para alívio do time da casa, a conclusão foi por cima do travessão. 

A Portuguesa jogava solta e a marcação do seu segundo gol era uma questão de tempo e, não deu outra, pois aos 21 minutos, o camisa 11 Rafael aproveitou uma sobra de bola no interior da área e fuzilou o goleiro visitante, decretando a queda da meta andreense pela segunda vez. 


Goleiro Rodrigo Viana caído de pernas para o ar e a bola no fundo da rede no segundo gol luso. Foto: Orlando Lacanna. 

Mesmo com a vantagem aumentada, a Portuguesa não tirou o pé e, aos 24 minutos, o goleiro Rodrigo Viana praticou uma defesa espetacular, desviando para escanteio uma arremate fortíssimo do camisa 2 Luís Ricardo. O Santo André tentava construir alguma jogada que pudesse levar perigo ao gol luso, mas não havia jeito, pois além de criar muito pouco, a defesa da Portuguesa estava numa manhã inspiradíssima. 


Um dos raros momentos de ataque do time do ABC na segunda etapa. Foto: Orlando Lacanna. 

Com o passar do tempo, os donos da casa foram diminuindo o ritmo, administrando o tempo e aguardando o término do jogo, o que acabou acontecendo com o placar estampando Portuguesa 2-0 Santo André, resultado mais do que merecido e que premiou a equipe que procurou a vitória o tempo todo. 

Com a conquista dos três pontos, a Lusa ficou na 8ª colocação na tabela de classificação com 3 pontos e o Santo André, com os mesmos 3 pontos, acabou ficando na 12ª posição por conta do saldo de gols. Como ainda restam 17 rodadas, muita água ainda vai passar por baixo da ponte. Vamos aguardar a sequência dos jogos para termos uma melhor ideia de quais times poderão ter mais chances de conseguir as 8 vagas à próxima fase. 

Jogo encerrado e aquela pressa para participar de uma almoço de domingo especial ao lado de pessoas superqueridas. Foi isso. 

Abraços, 

Orlando

JP na largada do Paulista da Série A3 de 2013

Olá, 

Depois de um período de ausência nos estádios do interior paulista, no último sábado pela manhã, voltei a colocar o pé na estrada e fui até a importante cidade de São José dos Campos. O meu destino final era o Estádio Martins Pereira, local da largada do Campeonato Paulista da Série A3, competição que tem a participação de 20 equipes, que lutarão para conquistarem uma das 4 vagas para a Série A2 de 2014, além de evitarem o rebaixamento para a Segunda Divisão, uma vez que as 4 últimas colocadas deixarão essa competição no próximo ano. 

O meu objetivo era conferir a partida C.A. Joseense x E.C. São Bento da cidade de Sorocaba, captando algumas imagens e informações para serem transmitidas aos amigos internautas que acompanham o JP. Esse duelo passou a fazer parte da história do Joseense, pois foi a sua estreia numa competição, cujo patamar é superior ao que vinha disputando ao longo da sua história, ou seja, o Joseense saiu da Segunda Divisão e conseguiu o acesso à Série A3 pela primeira vez. 

Deixei São Paulo logo cedo, viajando pela Via Dutra, sob um chuvinha que teimava em acompanhar-me, porém ao chegar ao Vale do Paraíba, o cenário mudou totalmente, pois a chuiva parou e o sol se fez presente. Ao chegar ao estádio, deparei-me com duas novidades implantadas pela FPF, sendo que uma delas foi a troca da cor dos coletes usados pelos repórteres que ficam no gramado, passando de amarelo para cinza claro. Mas a grande novidade, foi a disponibilidade de banquinhos para os repórteres fotográficos, que agora passarão a trabalhar com mais conforto, além de poderem fotografar junto à linha lateral até a intermediária, atrás das placas de publicidade. Foi uma boa medida. 

Com o "meu" banquinho em mãos, fui até próximo aos bancos de reservas e lá aguardei a entrada das duas equipes e do quarteto de arbitragem, os quais posaram com exclusividade para as lentes do JP. As fotos estão apresentadas abaixo: 


C.A. Joseense - São José dos Campos/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


E.C. São Bento - Sorocaba/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


Quarteto de arbitragem com o árbitro Alceu Lopes Junior, os assistentes Daniel Lopes Neto e Vitor Salzani e o quarto árbitro Cleiton Moreira da Silva ao lado dos dois capitães. Foto: Orlando Lacanna. 

A partida começou com o São Bento dando as cartas, forçando as jogadas de ataque pelos dois lados do campo, exigindo que o setor defensivo dos donos da casa se redobrasse para evitar a queda da sua meta. Nos primeiros dez minutos, o time de Sorocaba teve uma sequência de ataques que levaram muito perigo à meta defendida pelo goleiro Tom, sendo que os 8 minutos, o camisa 6 do São Bento, Marquinho, cabeceou com muito perigo uma bola recebida da esquerda. Aos 9 e 10 minutos, o camisa 11, Gabriel, assutou o goleiro da casa com dois arremates que passaram muito perto. 


Jogada de ataque do São Bento no início da partida. Foto: Orlando Lacanna. 


Dura marcação do time da casa pra cima do avante Gabriel. Foto: Orlando Lacanna. 

O Joseense procurava equilibrar as ações, porém apresentava dificuldade na articulação das jogadas ofensivas, limitando-se a passes laterais e mostrando pouca inspiração para agredir a defesa do time azul. Aos 26 minutos, confirmando a superioridade sorocabana, o ótimo atacante Gabriel, balançou a rede pela primeira vez, numa jogada em que o avante invadiu a área pela meia direita, ganhou dos zagueiros na velocidade e mandou um foguete que o goleiro Tom não conseguiu segurar, sendo que no rebote, o mesmo Gabriel encheu o pé e estufou a rede joseense. Foi um belo gol. 


Jogada de Gabriel que resultou no gol de abertura. Foto: Orlando Lacanna. 

Inferiorizado no placar, o Joseense tentou de todas as formas ir ao ataque, mas continuava não tendo muito poder de fogo, limitando-se aos famosos chuveirinhos, que não resultaram em nada prático. Nessa altura, o São Bento jogava de forma compacta e procurava sair em velocidade ao campo de ataque. 


Uma das várias bolas alçadas à área do São Bento. Foto: Orlando Lacanna. 

O primeiro tempo já estava próximo do final, quando na marca dos 44 minutos, o avante Gabriel (sempre ele), desperdiçou uma oportunidade de ouro para ampliar a vantagem, ao invadir a área pela meia esquerda e tocar com categoria no canto esquerdo da meta adversária, mas para sua infelicidade e desespero, a bola caprichosamente lambeu o poste e saiu pela linha de fundo. Foi uma oprtunidade incrivelmente perdida e que faria falta ao final da partida. 

Durante o intervalo aproveitei para colocar o papo em dia com os colegas que estavam no gramado e também interagir com alguns integrantes da torcida "Fúria Joseense", cujo comandante acompanha o JP há longo tempo. Um abração a todos. 


O tal banquinho fornecido pela FPF e que ficou comigo durante o jogo todo e os integrantes da torcida "Fúria Joseense". Fotos: Orlando Lacanna. 

Com a bola voltando a rolar, nos primeiros minutos, o panorama apresentado no primeiro tempo não se alterou, tanto que, logo aos 2 minutos, o camisa 2 beneditino Cláudio Santos, arrancou pela ponta direita e levou perigo à meta dos anfitriões, com a defesa se redobrando para mandar a bola a escanteio. Parecia que tudo iria continuar como no primeiro tempo. Parecia. 

O Joseense havia voltado com outra postura e passou a incomodar o setor defensivo sorocabano, tanto é verdade que, aos 14 minutos, o camisa 16 Michel França, que havia acabado de entrar no lugar de Álvaro, perdeu uma ótima chance de empatar a partida, ao cabecear por cima do travessão, uma bola recebida em cruzamento da esquerda. 

Dois minutos após, o técnico do Joseense, Rafael Guanaes, sacou do jogo o camisa 5 Daniel e colocou o camisa 17 Gui. Essa alteração, combinada com a anterior, mudou totalmente o panorama do jogo, sendo que aos 17 minutos, o atacante que acabara de entrar (Gui), fez um golaço empatando a partida. Recebeu um passe no interior da área, de costa para a meta e fez um giro rápido em cima do zagueiro, colocando a bola no ângulo superior direito da meta guarnecida pelo goleiro Ronaldo. Foi um belíssimo gol. 


Goleiro esticando-se todo e não evitando o belíssimo gol de empate anotado por Gui. Foto: Orlando Lacanna. 

Com as substituições feitas, o Joseense ganhou muito em movimentação e, com isso, passou a envolver, até com certa facilidade, a defesa do São Bento que não conseguia acertar a marcação sobre os dois ágeis atacantes que entraram no jogo. Não demorou muito e, na marca dos 23 minutos, o Joseense chegou ao seu segundo gol, decretando a virada no placar. Aliás, foi um golaço anotado pelo camisa 2 Pablo, de meia-bicicleta, aproveitando um passe pelo alto vindo da esquerda. Virada merecida. 


Golaço do Joseense anotado por Pablo virando o placar. Foto: Orlando Lacanna.

Meio atordoado com a virada, o São Bento foi com tudo ao ataque e quase chegou a estabeler a igualdade, aos 26 minutos, através da uma cabeçada desferida por Lelo, que só não foi pra rede porque o goleiro Tom praticou uma defesa portentosa, desviando a bola que ía entrar no cantinho direito. Os jogadores do São Bento já estavam comemorando o gol. Aos 28 minutos, foi a vez do Joseense desperdiçar um bom momento através do endiabrado atacante Gui, que arrematou forte, porém a bola saiu por cima do travessão, levando muito perigo. 


Goleiro Tom do Joseense saindo e cortando cruzamento. Foto: Orlando Lacanna. 

A partida transcoria num ritmo muito bom, com jogadas ofensivas dos dois lados, embora o Joseense levasse mais perigo quando ía ao ataque. Aos 42 minutos, o zagueiro e capitão Carlão do São Bento, derrubou o atacante Gui no interior da área, obrigando ao árbitro assinalar a penalidade máxima, que foi cobrada com categoria pelo camisa 9 Renato Santiago (ex-São José), decretando o terceiro gol do time da casa. 


Goleiro num canto e a bola no outro no terceiro gol do Joseense anotado por Renato Santiago. Foto: Orlando Lacanna. 

Apesar de ter sofrido o terceiro gol, o São Bento não se entregou e foi à luta, tendo chegado à marcação do seu segundo gol, na marca dos 45 minutos, assinalado pelo artilheiro Gabriel, aproveitando rebote do goleiro Tom que não conseguiu segurar uma bomba desferida de fora da área através de Rafael Piauí. 

Os minutos de acréscimos foram emocionantes, porém a partida foi encerrada com o placar indicando Joseense 3-2 São Bento, que refletiu o bom desempenho dos ataques, numa partida com boa movimentação, em especial na segunda etapa. Essa vitória foi histórica para o Joseense, pois iniciou com o pé direito sua trajetória num novo escalão do futebol paulista. 

Jogo encerrado com imediato retorno a São Paulo, para usufruir um almoço especial de sábado e já iniciar a concentração para o jogo a ser conferido no domingo pela manhã, valendo pela Série A2 e envolvendo uma das equipes mais tradicionais do futebol paulista e brasileiro, porém isso é história para depois. Foi isso. 

Abraços, 

Orlando

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Santos campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2013

Fala, pessoal! 

Na última sexta-feira a 44ª Copa São Paulo de Futebol Júnior teve sua partida final realizada no horrendo horário de 10 da matina no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Goiás e Santos caíram da cama e entraram em campo para definir em 90 minutos (ou mais) se os 25 mil pagantes veriam um campeão inédito ou um campeão após jejum de 29 anos. 

Triste é ver que a principal TV do país ainda insista em marcar essa decisão na parte da manhã, ainda mais em se tratando de um feriado (!) na capital bandeirante. Além do horário ter causado a extinção da genial decisão de terceiro lugar (que aconteceu de 1981 até 2003), toda a preparação dos atletas fica prejudicada em jogos cedo. E outra, colocar moleques em início de carreira para jogar bola às 9 da matina é crueldade pura. 


Mesmo marcada para o horrendo horário das 10 da manhã, a final da 44ª Copa São Paulo teve um bom público. Foto: Fernando Martinez. 

Para piorar o cenário, por uma simples questão de audiência a tal emissora decidiu de última hora não transmitir ao vivo essa peleja para dar lugar a programa falando sobre as belezas de Foz do Iguaçu (!). Para dizer o mínimo, isso é altamente bizarro. 

O JP aguarda ansiosamente o dia em que a final volte a ser disputada às 16 horas, com uma genial decisão de terceiro lugar marcada para às 13. Isso seria melhor para os atletas, para os torcedores (dentro ou fora do estádio), para a imprensa em geral... Ou seja, para todo mundo. Duvidamos que isso irá acontecer a curto/médio prazo, mas a esperança, embora reduzida, não morre nunca. 

Independente de todos esses fatores, resolvi depois de cinco anos acompanhar a final da Copinha in loco. Essa foi a décima vez que estive no estádio para ver a decisão e a sétima vez em nove anos que o JP faz a cobertura (de 2005 pra cá, não acompanhamos esse jogo apenas em 2007 e 2011). Mas diferente do que fiz durante todo o decorrer do certame, dessa vez não entrei em campo e curti o jogo da numerada coberta. Dali, captei na base da carona as fotos oficiais. 


Goiás EC (sub-20) - Goiânia/GO. Foto: Fernando Martinez. 


Santos FC (sub-20) - Santos/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Taça para o campeão e vice da Copa São Paulo 2013. Foto: Fernando Martinez. 

As duas equipes chegaram à decisão invictas. Em sete jogos disputados, o time esmeraldino somou cinco vitórias e dois empates. Já o Santos conquistou quatro triunfos e três pelejas terminaram empatadas. Os dois também passaram ilesos em duas disputas de pênaltis cada, o Goiás contra São Paulo e Bahia, e o Peixe por Grêmio Osasco e Audax. 

Muitos aguardavam um jogo equilibrado no gramado do Pacaembu. Mas o primeiro tempo teve apenas o Santos Futebol Clube jogando. O alvinegro dominou completamente as ações ofensivas e criou um sem número de chances. Para sorte dos goianos, após os 45 minutos a vitória parcial do time paulista era "apenas" por 2x0. 


Zaga do Goiás afastando a pelota da sua área na base do chutão. Foto: Fernando Martinez. 

O primeiro gol foi marcado por Pedro Castro em cobrança de penalidade máxima aos 33 minutos, após lambança da zaga do Goiás. Em outra falha geral do setor defensivo da equipe alviverde, Neílton recebeu bom passe, avançou sem marcação e, na saída do goleiro Paulo Henrique, tocou por cima. Eram decorridos 37 minutos. 


Pênalti cobrado por Pedro Castro que abriu o marcador no Pacaembu. Foto: Fernando Martinez. 


Bola alçada dentro da área goiana. Foto: Fernando Martinez. 

Já imaginava a final decidida em favor do time da Vila Belmiro, mas os primeiros minutos do tempo final devolveram a esperança para os torcedores goianos presentes no Pacaembu. Logo aos 3 minutos, Arthur invadiu a área pela direita e chutou cruzado para marcar o primeiro. Quatro minutos depois aconteceu o lance que definiu a sorte da peleja. 

O artilheiro Erik foi derrubado dentro da área e o Goiás teve a chance do empate. Caso fizesse o gol, acredito que o panorama teria ficado bastante complicado para o Santos. Só que Liniker bateu o pênalti de forma bisonha, perdendo não só a chance do empate como a chance de um título inédito para o estado. 


Liniker bateu mal e jogou as chances do Goiás ser campeão da Copinha no lixo. Foto: Fernando Martinez. 

O lance fez com que o time goiano se entregasse por completo a partir daí o Santos voltou a jogar melhor. Não demorou muito para Givanildo marcar o terceiro do alvinegro e praticamente matar a peleja. Mesmo aos 17 minutos, todos ali já sabiam que a final estava decidida. 

Sem maiores emoções até o apito final, o jogo terminou em Goiás 1-3 Santos. Essa foi a segunda conquista do time do litoral na história da Copinha (a primeira foi em 1984), coroando o bom trabalho que vem sendo feito pelo pessoal da equipe. Em apenas dois meses, a equipe conquistou o difícil campeonato paulista sub-20 e agora a Copinha. 

O Goiás ficou com um gostinho ruim na boca por saber que poderia ter ido mais longe, mas de qualquer forma todos também merecem os parabéns, pois chegar na final de um campeonato como a Copa São Paulo é algo bastante complicado. É bom relembrar que foi a primeira vez que uma equipe do Centro-Oeste chegou a essa fase do certame. 

Bom, com esse post o JP encerra a participação da 44ª Copa São Paulo de Futebol Júnior chegando a 30 matérias publicadas nas páginas virtuais do blog. Esperamos que todos tenham curtido cada foto e cada palavra da nossa cobertura no torneio. 

Até a próxima! 

Fernando