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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ponte Preta se classifica para a Segunda Fase da Copa do Brasil

Fala povo!

Na última quarta-feira, depois de ver mais uma vitória grená pela Série A3 paulista, a caravana da coragem do JOGOS PERDIDOS seguiu para mais uma jornada em busca de time novo na Lista. E não estou falando de jogo na capital paulista pela Libertadores não, e sim um "clássico" válido pela edição 2010 da Copa do Brasil. Seguimos até a cidade de Campinas, aonde Ponte Preta e o fantástico JV Lideral de Imperatriz/MA disputaram vaga na segunda fase do torneio no Estádio Moisés Lucarelli.

Saímos - eu, seu Natal e David - da Rua Javari às cinco e pouco da tarde e dali seguimos até a região da Avenida Paulista, aonde o Mílton também se uniu à caravana. Mesmo com o complicado trânsito das seis da tarde, conseguimos chegar na Rodovia dos Bandeirantes com tempo suficiente para seguir viagem sem percalços. O único senão foi que tivemos que abortar qualquer idéia de comer algo em virtude de obras na pista antes de Jundiaí, que acabaram nos atrasando mais de 40 minutos, mas que no final das contas não atrapalhou o motivo real da viagem.

Ver uma equipe como o JV Lideral em campo é algo raro em terras paulistas. Essa seria minha 9ª equipe maranhense a entrar na famosa Lista. Tudo bem que das oito que já vi, apenas uma foi na categoria profissional (o Sampaio Correa, em jogo contra o Juventus pela Série C de 1997) e as outras sete na Copa São Paulo de Juniores, mas mesmo assim vale igual.

Quase uma hora antes do jogo começar já estávamos na entrada do histórico templo campineiro, e eu já fui fazer toda a social para garantir meu credenciamento. Tudo funcionou certinho, e já fiz todos os contatos necessários para que as duas equipes posassem para o JP. Mas quando a esmola é muita, a gente tem que desconfiar, e mesmo com a Ponte Preta tendo entrado no gramado 15 minutos antes do horário do jogo, os jogadores não foram nada simpáticos e resolveram não posar para a foto.

Tudo bem, ninguém é obrigado a posar, certo? Mas o time não foi nada simpático, até porque eu não era o único ali para fazer a foto da equipe. E para piorar, o time maranhense ainda entrou no campo atrasadíssimo, e com o relógio já marcando mais de nove horas a coisa ficou sem solução. Somado a isso também tive somente uma pequena ajuda - que não foi nenhuma Brastemp - do pessoal que estava organizando tudo lá. Bom, é uma pena, mas isso pode acontecer...


Times se cumprimentando após o Hino Nacional Brasileiro. Esperei os dois posarem, mas não rolou. Foto: Fernando Martinez.

Os dois times empataram no jogo de ida em Imperatriz/MA por 0x0. Um empate sem gols levaria a peleja para a disputa de tiros diretos na marca de cal, o empate com gols classificaria o time maranhense e uma vitória para qualquer um dos lados classificaria o vencedor para a segunda fase. Mas a Macaca tinha todo o retrospecto estatístico jogando para si, já que essa foi a terceira vez que o time enfrentou nordestinos na Copa do Brasil e nunca foi desclassificado (em 1999 contra o Sergipe e em 2001 contra o Fortaleza). Também vale registrar que nunca uma equipe do Maranhão desclassificou um paulista na competição.

E mesmo um pouquinho chateado por não conseguir as fotos das duas equipes, saí do gramado e fui para as cabines de imprensa do Moisés Lucarelli. Mas olha, o primeiro tempo foi feio demais. A Macaca não conseguia impor seu ritmo, e os maranhenses estavam mais preocupados em ficar se defendendo. Olha, ainda bem que meu aparelho de mp3, fiel companheiro das horas mais difíceis, estava com a bateria cheia, pois o futebol em campo era sofrível.


Jogador da Ponte sofrendo marcação cerrada pela lateral do gramado. Foto: Fernando Martinez.

A Ponte até tentava, mas errava demais na troca de passes no seu ataque, e isso foi irritando a sua exigente torcida. E quando o jogo parecia que chegaria sem a abertura do marcador no intervalo, a equipe campineira acordou na partida. Aos 42 minutos o jogador Tinga chutou forte pela esquerda e ainda viu a bola bater na trave esquerda do goleiro Vicente antes de entrar no fundo das redes. Sem tempo de deixar o JV Lideral respirar, dois minutos depois Otacílio Neto acertou um chutaço de fora da área e fez o segundo.


Ataque do JV Lideral no primeiro tempo de partida. Foto: Fernando Martinez.


Mais uma chegada dos maranhense, agora pela esquerda do ataque. Foto: Fernando Martinez.

Com 2x0 no marcador, a Ponte deixava a torcida mais sossegada para a segunda etapa. Mas quem chegou mesmo nesse intervalo foi um verdadeiro temporal na cidade de Campinas. Durante o resto da noite vimos uma chuva fortíssima por lá. Mas pelo menos o descanso serviu para que eu matasse um pouco a fome com os deliciosos pastéis que são vendidos no Moisés Lucarelli. Ganham fácil o "Selo JP de qualidade".


Ataque ponte-pretano no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Para o segundo tempo, o JV Lideral veio tentando buscar o empate que lhe daria a vaga, mas o time não conseguiu criar absolutamente nada. E quando um dos jogadores do time maranhense foi expulso, a tarefa da Macaca ficou ainda mais fácil. O terceiro gol veio aos 28 minutos, através do camisa 9 Finazzi e o quarto aos 40, com Fabiano Gadelha. A Ponte foi dona da partida e caso estivesse num bom dia dos seus atacantes, poderia ter marcado muito mais gols.


Falta perigosa para a Ponte Preta no segundo tempo em chute de Otacílio Neto. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Ponte Preta 4-0 JV Lideral. A Macaca se classifica com folga e agora pega a Portuguesa, num confronto regional para definir uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil 2010. Ao JV Lideral fica a enorme experiência de ter conseguido jogar uma partida oficial no estado de São Paulo e torcemos bastante pelo sucesso do campeão maranhense de 2009 no cenário esportivo nacional. O pessoal do clube foi bastante simpático com a caravana do JP, e deixo aqui um abraço aos maranhenses.

Bom, após o final do jogo voltamos correndo para a capital paulista, mas sem dar tempo de encontrar o metrô aberto. O seu Natal deixou eu e o Mílton ao relento nas redondezas da Praça da Sé aonde um daqueles ônibus "cata-louco" fariam o último trajeto do dia. Olha, vimos várias criaturas da noite zanzando perto de nós, mas como temos um bom anjo da guarda, nada de errado aconteceu. E no caminho de casa já fiquei sabendo que teremos o Naviraiense jogando perto no dia 10 de março... mais um time novo na mira!

Até a próxima...

Fernando

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mais uma goleada juventina pela Série A3

Fala pessoal!

Depois de um final de semana de descanso futebolístico em virtude de compromissos sociais, voltei à luta com uma belíssima rodada dupla na última quarta-feira. E o dia começou com uma marca histórica para o que vos escreve em jogo válido pelo Campeonato Paulista da Série A3. No Estádio Conde Rodolfo Crespi, a Rua Javari, vi pela 200ª vez in loco o time do Juventus, e dessa vez jogando contra um adversário "raro", o Bandeirante de Birigüi.

Desde 1994, quando vi o Moleque Travesso pela primeira vez em campo, já tinha visto o time por 199 vezes, em jogos tanto do time profissional quanto do time de base. E chegar a 200 jogos assistidos é algo digno de registro, até porquê só vi a Portuguesa mais vezes do que o Juventus, num total de 208 jogos até hoje. Mas com certeza logo logo os grenás irão ultrapassar o time rubro-verde no topo da minha lista de jogos vistos.

E o mais legal é que o ducentésimo jogo grená tinha que ser mesmo na Javari e contra um adversário não muito comum em jogos no bairro da Mooca. As equipes do Juventus e do Bandeirante só tinham se enfrentado uma vez no templo juventino até hoje. Isso aconteceu no longínquo 18 de abril de 1987, numa vitória do Juventus por 3x0. Já a última vez que os dois times jogaram foi em 31 de maio daquele ano, num empate em 0x0 na casa do Bandeirante. No confuso campeonato de 1988, aonde o Bandeirante entrou pela porta dos fundos e acabou sendo excluído logo depois, as duas equipes não chegaram a se enfrentar.

Para essa histórica partida então saí cedo de casa justamente para evitar qualquer percalço que me deixasse sem as fotos oficiais. Cheguei na Javari ainda com 40 minutos para o jogo, e fiz as fotos oficiais e exclusivas para o JP:


CA Juventus - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Bandeirante EC - Birigüi/SP. Foto: Fernando Martinez.


O trio de arbitragem composto pelo árbitro Adriano de Assis Miranda, os auxiliares Gustavo Chacon Moreno e Paulo Roberto Guiotti e o quarto árbitro Daniel Carfora Sottile posam para o JP junto com os capitães das equipes. Foto: Fernando Martinez.

E essa partida era importantíssima para que o Juventus pudesse se recuperar da derrota sofrida contra a Ferroviária em Araraquara. O time esteve três vezes na frente do marcador, mas acabou deixando os três pontos por lá mesmo. Uma vitória em casa, jogando contra um time que ainda não tem mostrado um grande futebol, era obrigatório pelos lados da Móoca. Ao time de Birigüi, que está perigosamente perto da zona de rebaixamento, um pontinho fora de casa já seria lucro.

Para esse jogo, o David e o seu Natal estavam presentes, assim como 3/4 do Quarteto Fantástico mooquense (Jurandyr, Alfredo e o conselheiro-mór do clube, Luís). Fomos então acompanhar o ataque do onze grená no gol "das árvores" no primeiro tempo. O jogo começou truncado, e logo aos seis minutos o jogador Nem foi expulso, deixando o Moleque Travesso com um atleta a menos no campo.


Armação de jogada juventina pela esquerda do ataque no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Mas o Juventus nem sofreu tanto, pois conseguiu chegar algumas vezes com relativo perigo dentro da área do goleiro Rafael. O Bandeirante também conseguiu criar boas chances, a primeira delas em grande defesa de Fábio. Mas aos 18 minutos, na segunda chegada em sequência, o time visitante acabou marcando o seu gol. E foi um belo gol de Henrique, que chutou fora da área e contou com um leve desvio na zaga grená para fazer a festa do time da cidade de Birigüi.


Belíssima defesa do goleiro Rafael evitando o empate grená. Foto: Fernando Martinez.

Com 1x0 contra e um jogador a menos todos ficaram assustados, mas o Juventus acabou reagindo de forma avassaladora antes mesmo do intervalo de jogo chegar. O jogador Bruno empatou de cabeça aos 23 apos belo escanteio da direita. A virada veio aos 29, com o jogador Ricardinho marcando o seu. Aos 40 mais um gol de cabeça com Raphael em outra cobrança de escanteio. E para fechar o massacre grená, o quarto veio aos 46, num rápido contra-ataque pela esquerda que terminou com a finalização precisa de Fabinho.


Cabeçada que originou o primeiro gol juventino na partida. Foto: Fernando Martinez.


Bola entrando mansamente no gol do Bandeirante, no quarto gol do Juventus. Foto: Fernando Martinez.

Com 4x1 no marcador, dificilmente o Juventus deixaria escapar a vitória nessa partida. Tanto que no segundo tempo o time só se preocupou mesmo em cadenciar o jogo, para levar a peleja em banho-maria. O Bandeirante também não mostrava poder de reação, mas acabou sendo premiado com o segundo gol aos 43 minutos, com o jogador Caio completando para as redes. Mas na saída de bola o Juventus marcou o quinto gol, com o jogador Michel, e deu números finais à peleja.


Cruzamento para a área do BEC no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.


Mais uma bela defesa do goleiro Rafael, bom nome do onze de Birigüi. Foto: Fernando Martinez.

Final de partida: Juventus 5-2 Bandeirante. Fazia tempo que não via o Moleque Travesso ganhar dois jogos seguidos na Javari marcando cinco gols... acredito que deva ser uma marca rara na história do clube. A vitória mostra que o time vem se recuperando bem de um início fraco de campeonato, e a disputa pelo acesso será árdua. Para o Bandeirante, a certeza de que um melhor futebol precisa ser visto em campo.

Saindo da Javari estávamos prontos para o segundo jogo do dia, e time novo na Lista era a prioridade...

Até lá!

Fernando

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ferroviária vence duelo dos grenás pela Série A3

Olá,

Finalizando minha jornada tripla do último final de semana, envolvendo coberturas de partidas do Campeonato Paulista da Série A3, no domingo, logo cedo, deixei a bela cidade de Piracicaba e segui pela Rodovia Washington Luiz, com destino a outra bela cidade do nosso interior, que é Araraquara, com a missão de conferir a partida Ferroviária Futebol S/A x C.A. Juventus, também válida pela sexta rodada da primeira fase da competição, cujo palco foi a maravilhosa Arena da Fonte Luminosa

Fiz uma viagem sossegada, chegando com tempo suficiente para conhecer o novo estádio, cujas dependências são de primeira linha. Seguramente, a Arena da Fonte Luminosa impressiona quem a visita pela primeira vez, como foi o meu caso, deixando a certeza que se trata de um dos melhores estádios do Brasil. Gostei demais do que vi e recomendo, a quem gosta de futebol, a fazer uma visita, pois é imperdível.


Duas visões da espetacular Arena da Fonte Luminosa. Foto: Orlando Lacanna.

Depois de fazer um tour pelo estádio, me posicionei à beira do gramado e aguardei a entrada dos times e dos árbitros, para fazer os fotos oficiais da partida, as quais, mais uma vez são exclusivas e estão apresentadas abaixo:


Ferroviária F S/A - Araraquara/SP. Foto: Orlando Lacanna.


C.A. Juventus - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna. 


O árbitro Paulo Sérgio dos Santos, os assistentes Leandro Almeida dos Santos e Marcelo Valdevino Rodrigues e o quarto árbitro Bruno Guimarães Barbosa posam junto com os capitães das duas equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Voltando a falar de futebol, essa partida reuniu duas das mais tradicionais equipe do futebol paulista e nacional, sendo que ambas fizeram parte da elite do futebol de São Paulo por longos anos, protagonizando jogos espetaculares por competições realizadas num passado não tão distante. 

Atualmente, estão fazendo parte do terceiro escalão do futebol paulista, mas têm tudo para retornarem à elite num curto espaço de tempo. Na competição atual, a Ferroviária entrou em campo colocada na 6ª posição com 9 pontos, enquanto o Juventus, também com 9 pontos, estava situado na 5ª posição e, portanto, o confronto envolvia dois times situados no pelotão de cima, ou seja, no chamado G8.

A partida começou eletrizante, com as duas equipes imprimindo uma velocidade incrível e criando situações emocionaNtes logo nos primeiros minutos, tanto que, aos 3 minutos, o "Moleque Travesso" abriu a contagem, através de um gol anotado por Ricardinho, aproveitando passe na medida de Lucas, que recuperou a posse de bola, após um erro de Rodrigo Sales, que quis sair jogando e se deu mal. 

Um minuto após, a Ferroviária quase empata, num arremate de Reivan, obrigando o goleiro juventino Gustavo a se virar para evitar o gol. As emoções não paravam e, na marca dos 5 minutos, Ricardinho, do Juventus, perde um gol feito, ao chutar por cima, uma bola recebida com açúcar na altura da marca de pênalti.


Ataque da Ferroviária pelo meio no início da partida. Foto: Orlando Lacanna.

A partida continuava num ritmo alucinante, com oportunidades sendo criadas uma em cima da outra, como aconteceu, ao 8 minutos, quando o atacante afeano Júlio César mandou um balaço que explodiu no travessão da meta juventina. Aos 17 minutos, o goleiro do Juventus salvou sua equipe de sofrer o empate, ao defender com o pé direito uma bola que tinha direção certa do gol.


Goleiro Gustavo do Juventus, afastando o perigo com o pé. Foto: Orlando Lacanna.

O gol de empate do time da casa estava amadurecendo e acabou acontecendo, aos 26 minutos, anotado pelo atacante Júlio César, através de um arremate cruzado da esquerda. Cinco minutos depois, o time da Capital voltou a comandar o placar, ao marcar o seu segundo gol por intermédio de Lucas, numa jogada em que a defesa araraquarense ficou assistindo o avante juventino invadir a área e concluir sem marcação.


Avançada do ataque juventino ainda na primeira etapa. Foto: Orlando Lacanna.

Em vantagem no placar, o Juventus continuou atacando e chegou muito perto do seu terceiro gol, aos 37 minutos, ocasião em que o ótimo atacante Ricardinho, invadiu pela direita e mandou um cruzado, assustando o goleiro Roberto que viu a bola passar muito perto do travessão da sua meta. 

Aos 41 minutos, a torcida local fez a festa mais uma vez, pois o atacante Danilo Martins, de cabeça, deixou tudo igual novamente no placar. Mais alguns minutos e o árbitro encerrou um primeiro tempo excelente, que fazia tempo que eu não via, com o marcador registrando o empate de 2 a 2. Durante o intervalo, deixei o gramado e fui me acomodar numa cadeira coberta, pois encarar o sol do meio-dia em plena "Morada do Sol", não é tarefa para qualquer um.

Com a bola voltando a rolar, o que se viu foi o Juventus massacrando a defesa afeana durante os primeiros dez minutos, tendo criado e desperdiçado três excelentes oportunidades, aos 3, 7 e 9 minutos, em jogadas pelas pontas, com as participações de Fabinho (duas vezes) e Wesley. De tanto insistir na mesma jogada, o Juventus chegou ao seu terceiro gol, anotado por Ricardinho, aos 10 minutos, concluindo com precisão, outra jogada criada pelo lado esquerdo.


Terceiro gol do Juventus, marcado no início da segunda etapa. Foto: Orlando Lacanna.

Após estabelecer nova vantagem no marcador, o Juventus assumiu uma postura mais defensiva, visando matar o jogo em jogadas de contra-ataques e, com isso, chamou a Ferroviária para cima e pagou um preço alto pela estratégia, pois, aos 25 minutos, sofreu o gol de empate, anotado pelo ótimo atacante Júlio César, de cabeça, após cruzamento perfeito vindo da direita. O atacante subiu sozinho e mandou a bola no alto da meta de Gustavo.


Terceiro gol da Ferroviária marcado por Júlio César empatando a partida pela terceira vez. Foto: Orlando Lacanna.

Com e restabelecimento da igualdade no marcador, a Ferroviária se animou ainda mais e foi buscar o gol da vitória, sendo que, aos 30 minutos, teve a sua missão facilitada, pois o volante Magno do Juventus, foi expluso corretamente, após receber o segundo cartão amarelo. Aos 39 minutos, time da casa desperdiça uma boa chance nos pés de Danilo Martins, que foi infeliz na conclusão.

Com um homem a mais, a Ferroviária passou a ter o total domínio territorial, encurralando o Juventus no seu campo de defesa, tendo desperdiçado a maior chance de desempatar a partida, aos 43 minutos, numa jogada em que o avante Rildo, invadiu a área pela esquerda, ganhou na corrida do zagueiro, limpou o goleiro e, com o gol escancarado, chutou para fora, levando os seus torcedores ao desespero e, a ele ,chutar uma placa de publicidade, por causa da raiva por ter perdidos o gol mais feito do jogo. 

O tempo regulamentar estava terminando, quando o árbitro reserva levantou a placa indicando 6 minutos de acréscimo. A partir daí, o público passou a empurrar ainda mais o time da casa e, na base da raça, chegou ao tão esperado quarto gol, anotado por Danilo Martins, ao aproveitar uma sobra de bola, no interior da área, após cruzamento vindo da direita, levando o torcedor araraquarense à loucura e iniciar uma festa pela virada.


Gol da vitória da Ferroviária marcado nos acréscimos por Danilo Martins. Foto: Orlando Lacanna.

Fim de um jogo espetacular, com o placar eletrônico apontando Ferroviária 4 - 3 Juventus, que premiou a equipe que buscou o gol o tempo inteiro, sendo que os três pontos colocaram o time de Araraquara na 3ª posição com 12 pontos, reafirmando a sua condição de favorito a conquistar uma das oito vagas à segunda fase da competição. Por outro lado, a derrota tirou o time da Capital do G8, deixando-o na 10ª posição com 9 pontos, mas com amplas possibilidades de alcançar a classificação.

Com o encerramento do jogo, voltei para a estrada, agora com destino a São Paulo, encerrando uma jornada que incluiu três jogos e duas lindas cidades do interiozão. Valeu muito a pena fazer essa viagem e, em breve, haverá mais. Foi isso.

Abraços,

Orlando

XV de Piracicaba empata em casa e torcida alvinegra protesta

Olá,

Depois de acompanhar, no sábado pela manhã o jogo Força x Itapirense, iniciei mais uma viagem pela Rodovia dos Bandeirantes, agora com destino à belíssima cidade de Piracicaba, com o objetivo de conferir tudo o aconteceu na partida E.C. XV de Novembro x S.C. Barueri, cujo palco foi o Estádio Barão de Serra Negra e valeu pela sexta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3.

Essa partida reuniu uma equipe que estava na zona de rebaixamento, no caso o XV, situado na 17ª posição com apenas 4 pontos, contra um time que vem se mantendo no G8, sendo que antes do início da rodada, estava colocado na 4ª posição com 9 pontos. Como a posição do XV não era nada confortável e a sua fanática torcida pegava no pé de todo mundo, a conquista dos três pontos era fundamental para iniciar uma reação na competição e reconquistar a confiança dos seus torcedores.

 

Duas lindas paisagens do rio Piracicaba contempladas do Parque do Mirante. Fotos: Orlando Lacanna.

Mesmo tendo enfrentado um contra-tempo com o meu meio de transporte, que me fez perder quase duas horas numa oficina mecânica, cheguei com muita antecedência em relação ao horário do início da partida, previsto para às 19:00 horas e, por conta disso, ainda tive tempo para fazer um belo passeio por um dos pontos turísticos mais encantadores da cidade, que é o Parque do Mirante. Nesse local é possível contemplar toda exuberância do rio Piracicaba, com um volume de água incrível, além de toda vegetação em volta e as aves que por lá habitam. Trata-se de um passeio que ganha fácil o selo de qualidade do JP.

Bem, voltando ao jogo, começo apresentando os times e os árbitros que posaram para a câmera do JP de forma exclusiva.


E.C. XV de Novembro - Piracicaba/SP - Foto: Orlando Lacanna.


S.C. Barueri - Barueri/SP - Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de árbitros ao lado dos capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Antes de o árbitro apitar pela primeira vez, observei várias nuvens carregadas se aproximando rapidamente e indicando que iria chover muito durante a partida e, enquanto isso não acontecia, a bola começou a rolar, com o XV saindo com tudo para o ataque, tendo conseguido dois escanteios seguidos com menos de quatro minutos de jogo, sendo que na cobrança do segundo esquinado, o zagueiro quinzista João Paulo quase inaugurou o placar, numa cabeçada que passou por cima da meta defendida por Matheus, animando a torcida local presente.


Defesa da Sport Barueri interceptando ataque quinzista no início da partida. Foto: Orlando Lacanna.

O domínio quinzista era total, não permitindo ao adversário sair para o campo de ataque. Na marca dos 12 minutos, o Nho-Quim quase chegou lá, num arremate perigosíssimo de Paulinho, após aproveitar ótimo passe de Lucas, que iniciou bela jogada pela direita.

A primeira tentativa de ataque do Sport Barueri, só ocorreu ao 16 minutos, quando o lateral Sena invadiu pela direita e chutou por cima do gol guarnecido pelo goleiro Fernando Hilário. Aos 31 minutos, o XV voltou a assustar, agora através de outra bela jogada de Lucas, mas acabou parando em mais uma boa defesa do goleiro visitante.


Defesa pelo alto do goleiro Matheus do Sport Barueri. Foto: Orlando Lacanna.

Um pouco antes do trigésimo quinto minuto, aquela chuva que eu me referi no início do texto, desabou, chegando forte e com muito vento, obrigando a todos os repórteres que estavam no gramado a se abrigarem nas escadarias dos vestiários, que possuem uma cobertura. Lá fui eu também me proteger, sendo que a partir daquele momento, parei de fotografar os lances da partida, pois o vento e a água eram muito fortes. Desmontei e guardei a câmera, ficando do aguardo de uma melhora no tempo. Fiquei espremido num cantinho, vendo o que rolava no campo de jogo.

Mesmo com a chuva caindo torrencialmente, o XV continuou mandando na partida, mantendo a bola no seu campo de ataque, porém as conclusões ou iam para fora, ou morriam nas mãos do goleiro Matheus. Dessa forma, a primeira etapa foi encerrada sem abertura da contagem.


Mais uma bola alçada na área dos visitantes. Foto: Orlando Lacanna.

Durante o intervalo permaneci no corredor que dá acesso ao vestiário dos visitantes, uma vez que a chuva não dava trégua, lá ficando até o reinício da partida. Apesar da continuidade da chuva, o gramado permaneceu em boas condições, permitindo ao XV continuar criando e desperdiçando oportunidades, com aconteceu aos 4, 14 e 22 minutos, em jogadas que foram concluídas com real perigo por De Paula, duas vezes e uma por Paulinho, sendo que nesse último lance, Isac do Sport Barueri, evitou o gol, salvando quase em cima da linha fatal.


Tentativa de ataque do XV pelo lado direito. Foto: Orlando Lacanna.

O tempo ia passando rapidamente e nada do gol do XV sair. Além disso, a torcida demonstrava toda sua insatisfação com o time e com a Diretoria, aumentando ainda mais a pressão sobre os atletas que tentavam de tudo, mas não conseguiam converter em gols as chances criadas. O nervosismo dos jogadores se acentuou aos 38 e 42 minutos, quando Conrado e João Paulo foram expulsos, reduzindo o XV a nove homens no final da partida.


Raro momento ofensivo do Sport Barueri. Foto: Orlando Lacanna.


Outra jogada perigosa do ataque quinzista. Foto: Orlando Lacanna.

Nos acréscimos, quase que o pior acontece para o XV, pois o avante Fernando Generoso, só não marcou o gol da vitória da sua equipe, graças a uma defesa espetacular do goleiro Fernando Hilário, salvando o time de Piracicaba de um verdadeiro desastre. Mais alguns segundos e o árbitro encerrou o jogo com o placar mostrando XV de Piracicaba 0 - 0 Sport Barueri.

O placar desagradou imensamente a torcida local, a qual se manifestou vaiando e criticando muito os jogadores e, principalmente, os dirigentes. Embora o resultado não tenha sido dos melhores, o ponto ganho tirou o XV da zona de rebaixamento, deixando-o na 16ª posição com 5 pontos. Por outro lado, o empate custou ao time de Barueri, a perda de três posições na tabela de classificação, pois acabou a rodada na 7ª posição com 10 pontos.

Fim de jogo e imediato regresso ao hotel, para tomar um bom banho e tirar a roupa toda molhada. Depois disso, fui jantar numa excelente churrascaria próxima ao hotel, sendo que no domingo, logo cedinho, a viagem continuou até outra bela cidade, aonde iria acompanhar o último jogo da minha jornada tripla, mas essa história fica para depois. Foi isso.

Abraços,

Orlando

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Força e Itapirense empatam e permanecem na zona de rebaixamento da Série A3

Olá,

No último final de semana, foi realizada a sexta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3, cabendo a mim a grata satisfação de acompanhar três partidas, incluindo uma viagem com destino a duas belas cidades do interior paulista. A minha jornada tripla começou no sábado pela manhã em São Paulo, indo conferir o jogo Força E.C. x S.E. Itapirense que foi realizado no genial Estádio Conde Rodolfo Crespi, mais conhecido como Rua Javari

Esse confronto colocou frente à frente duas equipes que não começaram a competição mostrando bom desempenho, tanto que, ambas iniciaram a rodada na zona de rebaixamento, sendo que o Força estava na última colocação (20ª) com apenas um pontinho, enquanto a Itapirense somava 4 pontos na 18ª posição. Dessa maneira, a vitória era essencial para que as equipes pudessem engatar uma recuperação e sair dessas posições incômodas. 

Antes de começar a contar a história da partida, começo apresentando as fotos dos times e dos árbitros, que posaram para as lentes do JP com exclusividade.


Força E.C. - Caieiras/SP (mandou esse jogo em São Paulo) - Foto; Orlando Lacanna. 


S.E. Itapirense - Itapira/SP - Foto: Orlando Lacanna.


O árbitro Junior César da Silva, os assistentes Thiago Rodrigues Schulze e Sérgio Cardoso dos Santos e o quarto árbitro Eduardo César Maximiano posam junto com os capitães das duas equipes. Foto; Orlando Lacanna.

O primeiro tempo começou com as duas equipes demonstrando muita cautela, mas com o passar do tempo, a Itapirense mostrou um pouco mais de apetite ofensivo e tentou chegar ao campo de ataque, como aconteceu aos 8 minutos, numa jogada protagonizada pelo avante Neto Mineiro, que foi travado na hora do arremate final pelo volante Ailton Santos.

A partida transcorria num ritmo de equilíbrio e com pouquíssimas jogadas de ataque, uma vez que a maioria dos lances se concentrava no setor intermediário, com os atacantes pouco incomodando as defesas. Nesse contexto, quando havia uma tentativa de ataque, o que se via, eram os insistentes cruzamentos, que não levaram a nenhuma jogada mais efetiva.


Zagueiro do Força afastando uma tentativa de ataque da Itapirense. Foto: Orlando Lacanna.


Atacante da Itapirense procurando cabecear, após mais um cruzamento. Foto: Orlando Lacanna.

A falta de jogadas de ataque era tão flagrante, que somente aos 30 minutos, o Força chegou a assustar a defesa da Itapirense, num lance que começou com uma cobrança de falta pelo lado direito, executada por Marcelinho, resultando num cruzamento que quase foi aproveitado pelo avante Nelsinho que chegou atrasado no lance.


Única jogada de perigo do ataque do Força no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna. 

Os últimos quinze minutos, mesmo com as duas equipes demonstrando muita vontade, transcorreram sem nenhuma emoção e, por conta disso, a manutenção do empate sem gols foi inevitável, ficando a esperança para os 111 pagantes, que a partida pudesse melhorar na etapa final.

Com a bola voltando a rolar, o Força deu sinais que iria partir com tudo para o ataque, tendo criado um ótimo momento, na marca dos 4 minutos, através de uma jogada de Índio, que limpou o zagueiro e mandou um chute forte e cruzado, obrigando o goleiro Evandro a fazer uma boa defesa. Esse lance animou a torcida local presente, que passou a insistir para que a sua equipe fosse mais vezes ao ataque. A insistência deu certo, pois aos 7 minutos, o Força conseguiu inaugurar o marcador, numa cobrança de pênalti executada por Índio.


Gol de abertura do Força marcado por Índio cobrando pênalti. Foto: Orlando Lacanna. 

Depois de abrir a contagem, o Força continuou com mais posse de bola, porém não conseguiu aumentar a vantagem, por conta das dificuldades de penetração no setor defensivo da Itapirense que, aos poucos, foi procurando chegar mais ao ataque.


Disputa de bola na região do meio-de-campo. Foto: Orlando Lacanna.

Do vigésimo quinto minuto em diante, a Itapirense tentou ir mais vezes ao ataque, mas também encontrou dificuldades para criar jogadas de perigo e, por conta disso, a esperança de chegar ao empate ficava depositada nas jogadas de bola parada e, não deu outra, pois ao 36 minutos, a "Vermelhinha" chegou à igualdade, através de um golaço de falta marcado por André Petroni, com a bola entrando no ângulo superior direito da meta defendida por Evandro.


Bola indo estufar a rede da meta do Força no gol de empate da Itapirense. Foto: Orlando Lacanna. 

Após sofrer o gol de empate, o Força procurou de todas as formas retomar a vantagem no marcador, mas não teve jeito, pois o partida foi encerrada com o placar indicando Força 1 - 1 Itapirense, que foi ruim para os dois times, principalmente para o Força que jogou em casa e permaneceu na última colocação, agora com 2 pontos. Com relação ao time de Itapira, o pontinho ganho fora de casa, o deixou na 17a. colocação com 5 pontos, mas ainda na zona do rebaixamento. Ambos precisam melhorar muito, senão a Segunda Divisão ficará cada vez mais próxima. 

Tão logo o jogo foi encerrado, iniciei viagem a uma importante cidade do nosso interior, para conferir a segunda partida do dia, mas essa história fica para depois.

Abraços,

Orlando

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mais uma vitória do Pão de Açúcar, agora de virada em cima do Taquaritinga

Fala pessoal!

Carnaval terminado e o JOGOS PERDIDOS já estava à postos para mais um joguinho perdido na quarta-feira de cinzas. Fomos acompanhar uma partida do Campeonato Paulista da Série A2, e justamente uma das mais aguardadas pelo pessoal daqui. O palco do confronto foi o Estádio Conde Rodolfo Crespi, a Rua Javari, e reuniu os times do Pão de Açúcar EC e o genial Taquaritinga, que sempre acompanhamos quando ele joga nas redondezas.

Depois de um calor absurdo e sem propósito algum durante os dias da folia (!), a tarde da quarta-feira começou abafada, mas com o tempo fechado e cara de chuva. Mas antes que ela chegasse no estádio, deu tempo certinho para que fizesse as fotos oficiais e exclusivas dos times e do trio de arbitragem:


Pão de Açúcar EC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


CA Taquaritinga - Taquaritinga/SP. Foto: Fernando Martinez.


O quarteto de arbitragem composto pelo árbitro Camilo Morais Zarpelão, os auxiliares Felippe Cirillo Penteado e Renata Ruel Xavier de Brito e o quarto árbitro Marcos de Oliveira Marcelo posam para o JP juntamente com os capitães das equipes. Foto: Fernando Martinez.

Apesar da enorme tradição na história dos campeonatos paulistas de acesso, o CAT não vem fazendo um bom campeonato. A equipe está nas últimas colocações na tabela, flertando demais com o rebaixamento, algo extremamente perigoso pois o campeonato já passou de sua metade. Já o time paulistano vem de vento em popa na A-2 e é um dos grandes favoritos ao acesso para a elite paulista em 2011. Para esse jogo, David, seu Natal e até o Victor, corresponde "mineiro" do JP, estiveram presentes.

Após as fotos saí do gramado grená pois a chuva tinha chegado de vez. E antes mesmo do primeiro minuto de partida o time do Taquaritinga abriu o marcador, numa bobeada imensa da zaga do PAEC. Talvez ainda empolgados pelo ritmo carnavalesco, os zagueiros deixaram o jogador Nando entrar sozinho pela direita e tocar na saída do goleiro. Muita festa no banco do time visitante com a vantagem adquirida.


Debaixo de forte chuva, momento do PAEC saindo para o ataque. Foto: Fernando Martinez.

Durante os primeiros minutos, o time da rede de supermercados não entrou no clima da partida. Mesmo com o CAT recuando um pouco para segurar o bom resultado a equipe do Pão de Açúcar não conseguia armar boas jogadas, e enquanto conversávamos de tudo, menos futebol, a Taquaritinga se defendia muito bem. Só depois dos 25 minutos a equipe amarela acordou de vez e aos 27 minutos a equipe conseguiu armar uma bela jogada e deixou tudo igual no placar da Javari. O atacante Sérgio Lobo chutou forte de longe, e depois de fazer a defesa parcial, o goleiro do CAT deixou a bola escapar das suas mãos. Sem bobear, o zagueiro Heverton apareceu livre para empurrar para o fundo das redes.


Falta perigosa para os donos da casa. Foto: Fernando Martinez.

Agora melhor no jogo, o PAEC foi com tudo para buscar a virada no marcador antes mesmo do intervalo. E a equipe criou ótimas chances para marcar, a melhor delas aos 40 minutos numa bola na trave esquerda do goleiro Alonso em chute forte dos donos da casa. Mas aos 42 não teve jeito, e o camisa 11 do Pão de Açúcar Sérgio Lobo mostrou sua habilidade para virar o placar. Ele driblou três marcadores e chutou forte no ângulo do arqueiro do time visitante. Virada na Javari e o time amarelo levava a partida para seu intervalo com a vantagem de 2x1.


Zagueiro do Taquaritinga encarando atacante do time paulistano. Foto: Fernando Martinez.

Agora já sem chuva, rolaram os famosos salgadinhos com o selo de qualidade JP para enganar a fome, já que estava sem almoço. Esperando o segundo tempo começar vimos presente por lá o ex-goleiro da seleção Valdir Peres. Encontramos ele já algumas vezes nos estádios da Grande São Paulo, e temos uma história genial da época em que ele era técnico do extinto EC Itapetininga, numa partida contra o inesquecível Itaquá AC. Um dia conto isso por aqui...


Zaga do CAT chutando a bola para longe da sua área. Foto: Fernando Martinez.

Memorias à parte, o segundo tempo estava para começar e dessa vez fomos acompanhar o ataque do PAEC no gol "das goiabas" da Javari. Mas foi o CAT quem voltou melhor, com uma postura mais ofensiva e levando perigo nos seus ataques. Só que seus atacantes não conseguiram converter as oportunidades e deixar tudo igual novamente no marcador. E isso acontecer jogando fora de casa contra um time bom como é o PAEC pode ser fatal.


Zagueiro do CAT roubando a bola de atacante do Pão de Açúcar. Foto: Fernando Martinez.

E aos 18 minutos isso ficou claro, pois na primeira chance de perigo dos donos da casa nessa segunda etapa, o terceiro gol aconteceu, mais uma vez com o camisa 11 Sérgio Lobo. Não demorou muito e o Taquaritinga teve um jogador expulso aos 23, e com isso qualquer chance de reação da equipe foi por água abaixo. O Pão de Açúcar só segurou a partida para deixar o tempo passar. A equipe ainda marcou mais um aos 36, em gol de Valdo escorando cruzamento da direita, e isso deu números finais à peleja.


Cruzamento do time amarelo para dentro da área adversária. Foto: Fernando Martinez.

Final de partida: Pão de Açúcar 4-1 Taquaritinga. O resultado deixou a equipe paulistana com 23 pontos, apenas um ponto atrás do líder União São João. Com certeza a equipe disputará a primeira posição e virá forte para buscar o acesso. Para o Taquaritinga, que continuou com seus míseros 9 pontos na zona de rebaixamento, fica a esperança que o bom futebol do começo do segundo tempo possa ser repetido, pois nos 9 jogos restantes o time precisa de muito bom futebol para evitar o descenso.

Para variar um pouco fui comer uma pizza ao lado da Javari com o David e o seu Natal, e altamente satisfeito depois ganhei uma carona ao metrô, já que grandes amigos foram fazer uma visitinha à noite, tudo regado a muito bom papo e Olimpíadas de Inverno na TV...

Até a próxima!

Fernando