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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Portuguesa se afasta da zona do rebaixamento

Fala pessoal!

Depois de não aparecer aqui no último final-de-semana, volto à ativa para mais um jogo nada perdido do Campeonato Brasileiro 2008. Saí correndo do meu dia-a-dia de labuta na Barra Funda rumo à Zona Central paulistana. Como o trânsito das seis da tarde é fogo, fui de trem até a Estação Luz e dali até o famoso metrô Armênia. Tudo para chegar rápido ao Estádio do Canindé, aonde o jogo entre Portuguesa e Ipatinga iria rolar, no fantástico horário das 7 e meia da noite. Tudo bem que é punk para chegar, mas é um horário realmente ótimo para ver um jogo de futebol.

Esse jogo estava na minha lista de "perdidos" desde que esses times jogaram pela Série B do ano passado com portões fechados também no Canindé (Ainda bem que pessoas com bom senso acabaram com isso). Naquela partida, o astral das equipes era bem diferente. O Ipatinga lutava pelo título da Segundona enquanto a Portuguesa seguia firme e forte rumo à Série A. Cerca de um ano depois a sombra da Série B assombra as duas equipes. Mais perto dos mineiros, que são os lanternas da competição, mas também para a Lusa, que fechou a 31ª rodada entre os quatro piores times do Brasileirão.


O Ipatinga tentando começar um ataque no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Cheguei cedo e vi novamente que a organização das bilheterias do Canindé está acima da média por ali. Finalmente consertaram algo que estava errado faz tempo. Numa fila gigante, o pessoal não fica nem cinco minutos graças ao bom número de bilheteiros e também pela agilidade dos orientadores. Dentro do estádio, já fui buscar meu lugar nas arquibancadas para ver a partida. Conforme o esperado, a Portuguesa partiu pra cima dos visitantes, tentando a marcação do seu primeiro gol antes dos 15 minutos. E realmente isso aconteceu com Fellype Gabriel aos 14 minutos, num gol de pura raça.

Depois desse tento, a Portuguesa poderia ter ampliado mas perdeu oportunidades de deixar sua torcida mais tranqüila. Enquanto isso o Ipatinga melhorava e fez com que o goleiro rubro-verde tivesse trabalho em duas oportunidades no ataque mineiro. Mas por volta dos 30 minutos o jogo diminuiu o ritmo, e eu, cansadíssimo por ter acordado cedo, acabei dando uma cochilada fantástica deitadão nas frias arquibancadas rubro-verdes. Para minha sorte, nada mais aconteceu e o jogo foi para seu intervalo. Nem mudei de posição nesses 15 minutos, e só acordei com o segundo tempo quase começando em virtude de uma chuva fora de hora que caiu por lá.


Chance do time mineiro mas neutralizada pela defesa do time da casa. Foto: Fernando Martinez.


Detalhe do jogo entre Portuguesa x Ipatinga com a boa presença da torcida da Lusa no Canindé. Foto: Fernando Martinez.

Então a segunda etapa foi vista lá do alto, de um dos únicos pontos cobertos do Canindé. A partida melhorou bastante, com as duas equipes bastante animadas. Mas a Portuguesa então deixou sua torcida feliz e chegou ao segundo gol logo, também com Fellype Gabriel num verdadeiro golaço. mais tranqüilidade nas arquibancadas, então fui adquirir um salgadinho de isopor para tentar mastigar algo.

Olha, e foi uma roubada só, já que ele provavelmente estava na cesta do vendedor desde 2004, pois estava ruim demais. Com gosto de isopor na boca, vi o final do jogo chegar sem maiores sustos para a Portuguesa. Olha, é bom ver jogo lá sem emoções fortes... já fazia tempo que não ficava tranqüilo por ali.


Mais uma chance da Portuguesa ampliar no segundo tempo, em grande cobrança de falta. Foto: Fernando Martinez.

Final de partida: Portuguesa 2-0 Ipatinga. Esse resultado tirou a Lusa da zona de rebaixamento e dá mais esperanças para que o time continue na primeirona ano que vem. Serviu também para quebrar o tabu de nunca ter vencido o Ipatinga. E o time mineiro segue forte para a Série B em 2009. E depois do jogo voltei para meu QG no Pari para aquela janta fantástica que só as mães são capazes de fazer...

Ah, e sábado tem aniversário do JOGOS PERDIDOS!

Até a próxima!

Fernando

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Bragantino goleia Penapolense pela Copa Paulista

Olá,

Mesmo num domingo dedicado ao segundo turno das eleições municipais, o JOGOS PERDIDOS não deixou de fazer a sua costumeira cobertura de pelo menos uma partida valendo por competição pouco divulgada pela grande mídia. A pedida dessa vez foi sair bem cedo no domingo em direção à bela cidade de Bragança Paulista, para acompanhar, no remodelado Estádio Marcelo Stéfani, a partida C.A. Bragantino x C.A. Penapolense, válida pela quarta rodada da segunda fase da Copa Paulista de Futebol.

Como cheguei cedo na cidade, antes de ir para o estádio, aproveitei para dar uma volta em torno do Lago do Taboão, que é um local super agradável, com várias opções de lazer, inclusive um charmoso Centro de Artesanato para quem curte umas comprinhas. Além das atrações normais, há uma outra que aparece de vez em quando para a alegria da garotada. Trata-se de uma capivara que surge através de uma tubulação, ficando numa boa sobre uma das pedras para tomar seu banho de sol. Achei um barato a folga do bicho.


Lago do Taboão com o Centro de Artesanato ao fundo. Capivara folgada tomando seu banho de sol. Fotos: Orlando Lacanna.

Após o agradável passeio, fui para o estádio que passou por uma grande reforma e aproveitei para conhecer algumas das novas dependências, em especial as dedicadas à imprensa. Depois de mais esse passeio, finalmente fui para o gramado para fazer as fotografias das equipes e da arbitragem, as quais, mais uma vez são exclusivas e estão abaixo:


C.A. Bragantino - Bragança Paulista/SP. Foto: Orlando Lacanna.


C.A. Penapolense - Penápolis/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem formado por Marcelo Rogério, seus assistentes Marcos Joel Alves e Rafael Ferreira da Silva, além da árbitra reserva Edilar Maria Ferreira acompanhado pelos capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Talvez por conta do forte calor, a partida começou meio devagar, tanto é verdade que somente aos 13 minutos houve o primeiro chute ao gol, desferido por Eder do Bragantino e, mesmo assim sem perigo. Com o passar do tempo, o jogo foi assumindo um ritmo mais interessante, sendo que aos 25 minutos o Braga abriu o placar através de Beto, numa cabeçada certeira que entrou no meio do gol defendido por Anderson.


Momento exato da cabeçada de Beto marcando o primeiro gol do Braga. Foto: Orlando Lacanna.

Os visitantes não se abateram e chegaram ao empate aos 35 minutos, num bonito gol anotado por Paraná, que concluiu com perfeição, uma jogada individual iniciada por ele pelo meio da defesa dos donos da casa.


Paraná partindo para cima do zagueiro adversário no gol de empate do Penapolense. Foto: Orlando Lacanna.

Quando tudo indicava que a partir da igualdade no placar o jogo pudesse assumir características de equilíbrio, eis que Anderson Guarujá comete uma falta violenta por trás no meio do campo e acaba recebendo o cartão vermelho direto, numa decisão correta do árbitro. Não demorou muito e o Bragantino chegou ao seu segundo gol, aos 41 minutos, marcado por Eder, escorando cruzamento vindo da direita, justamente do local em que o atleta expulso deveria estar. Um minuto depois, o Braga perde boa chance de aumentar o placar com o meia Didi, que foi infeliz no arremate e sendo assim, o primeiro tempo terminou com a contagem de 2 a 1 para o time da casa.


Mais uma ação ofensiva do Bragantino no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.

Ao longo do intervalo fiquei batendo um bom papo com o repórter de campo Denílson, da Rádio Difusora de Penápolis, que disse acompanhar nosso trabalho há muito tempo. Um abraço a ele e a toda equipe da emissora.

A bola voltou a rolar e o primeiro momento de perigo foi do Penapolense, logo aos 5 minutos em jogada que o atacante Alê obrigou o goleiro Carioca do Bragantino a efetuar boa defesa. Depois desse lance, o Bragantino foi tomando conta do jogo, criando e desperdiçando algumas reais oportunidades, tendo pelo menos três bons momentos aos 16, 21 e 24 minutos através de Didi, Somália e Marcinho que só não conseguiram ampliar o placar por conta da precipitação nas conclusões e também pelos milagres praticados pelo goleiro visitante.


Uma das oportunidades desperdiçadas pelo Braga no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.

Como o domínio do Bragantino era permanente, aos 30 minutos não teve jeito, pois o time de Bragança Paulista chegou ao seu terceiro gol, marcado por Didi em cobrança de pênalti. A comemoração nem bem havia acabado e, um minuto após, o avante Ricardinho marcou o quarto gol do Massa Bruta, numa rápida escapada pela esquerda e acertando um belo chute cruzado. Com a vitória praticamente garantida, o Bragantino tirou o pé do acelerador e, com isso, permitiu ao Penapolense crescer no jogo e levar algum perigo à meta de Carioca que acabou praticando pelo menos duas boas defesas.


Zagueiro do Penapolense cercando atacante do Bragantino. Foto: Orlando Lacanna.


Outra ação ofensiva do Braga com a torcida do Penapolense ao fundo. Foto: Orlando Lacanna.

Partida encerrada com o marcador apontando Bragantino 4 - 1 Penapolense que levou o time da casa à segunda colocação do Grupo 8 com cinco pontos, deixando-o em boas condições para conseguir uma das duas vagas à próxima fase. Com relação ao Penapolense, apesar de ter ido parar na última colocação com quatro pontos, nada está perdido, até porque ainda restam dois jogos para cada equipe e muitas mudanças poderão ocorrer na tabela de classificação.

Tão logo a partida foi encerrada, voltei para São Paulo, aproveitando uma gentil carona oferecida por um dos muitos amigos do JP, para almoçar e cumprir meu dever como eleitor. Foi isso.

Abraços,

Orlando

Guaxupé segura empate em Três Corações

Olá pessoal,

No último domingo pela manhã fui até Três Corações, no Sul de Minas, acompanhar a partida entre CA Tricordiano e SE Guaxupé, realizada no Estádio Municipal Elias Arbex, válida pelo Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. Antes de falar sobre o jogo em si é importante ressaltar que a equipe mandante é como se fosse um continuação do Atlético-TC. Na verdade um grupo de empresários queria colocar em campo a equipe tradicional da cidade, mas como ela tem muitas dívidas e está temporariamente suspensa pela Federação Mineira, a saída foi criar, um time novo.

Entretanto, as próprios dirigentes do Tricordiano fazem esforço para criar um vínculo dessa equipe com o Atlético-TC, tanto que apenas nos uniformes dos atletas aparece o escudo do novo time, sendo que nas camisas da comissão técnica e até dos gandulas consta o brasão do time mais tradicional.


CA Tricordiano - Três Corações/MG. Foto: Victor Minhoto.


SE Guaxupé - Guaxupé/MG. Foto: Victor Minhoto.


Trio de arbitragem e capitães. Foto: Victor Minhoto.


Detalhe do escudo do CA Tricordiano, a mais nova equipe de Minas Gerais e disputar campeonatos profissionais. Foto: Victor Minhoto.

Apoiado pelo bom público de 690 pagantes, a equipe mandante iniciou a partida comandando as ações e pressionando a defesa visitante, além disso, podia-se perceber sua superioridade técnica. Esse panorama animava a torcida que via a possibilidade de obter uma boa vitória em seus domínios, o que a deixaria na ponta da tabela de forma isolada.

Entretanto, o tempo foi passando e apesar da pressão faltava o mais importante, colocar a bola no fundo do gol adversário. Durante todo o tempo a equipe tricordiana atacava o quadro alviverde, mas com transcorrer do 1º tempo o Guaxupé se sentiu mais a vontade e passou a usar os contra-ataques para ameaçar os locais. Tanto que em um deles, aos 40 minutos, o camisa 9 Rodrigo, entrou na área pela direita e acertou um forte chute sobre o goleiro, decretando a abertura no marcador em favor dos visitantes.


Em um dos vários ataques do Tricordiano, o goleiro do Guaxupé observa a bola sair pela linha de fundo. Foto: Victor Minhoto.

Esse gol surpreendeu e irritou a torcida, que via seu time dominar as ações, apresentar mais volume de jogo e estar atrás no placar, além da reclamação de impedimento no momento do gol do Guaxupé, alegação esta que parace não proceder. Mas como o futebol não é uma ciência exata a equipe local, mesmo jogando melhor, foi para o intervalo atrás no marcador.

O Tricordiano voltou para o segundo tempo da mesma forma que começou o jogo, ou seja, pressionando o adversário de todas as formas em busca do gol, mas ele teimava em não sair, tavez por um pouco de afobação ou até mesmo de preciosismo, mas e verdade é que a torcida foi ficando irritada e passou a reclamar muito do sistema ofensivo dos locais.


Já durante o 2º tempo, o goleiro Oberdan (bom nome para um arqueiro) do Guaxupé afasta a bola em cruzamento perigoso da equipe local. Foto: Victor Minhoto.

Depois de muito insistir a equipe local marcou seu gol, porém o mesmo foi corretamente anulado em razão do atacante estar impedido, como já era de se esperar esse lance deixou os atletas, a comissão técnica e a torcida muito irritados com a assistente número 2. Diante desse quadro o clima de euforia do começo da partida mudou completamente para a indignação.


Momento em que o camisa 7 Anderson do Tricordiano toca a bola para o fundo do gol, porém este lance foi invalidado por impedimento. Foto: Victor Minhoto.

Até que aos 32 minutos, quando muitos já estavam desiludidos, saiu o gol de empate do Tricordiano. Após uma cobrança de falta a bola bateu no pé da trave esquerda da meta do Guaxupé e no rebote o camisa 11 Paulo Roberto tocou para o fundo das redes. Na verdade a cobrança da falta foi tão forte que parece que no rebote a bola simplesmente bateu no pé do atacante tricordiano, ao invés de ter sido intencionalmente tocada, mas o importante é que o empate estava decretado.


Lance do gol de empate do Tricordiano. Reparem que após tocar na trave, a bola está atrás da perna do camisa 7 local, sendo que ela bateria na perna do número 11 Paulo Roberto e voltaria para dentro do gol. Foto: Victor Minhoto.

Esse gol até animou os mandantes a tentar virar o marcador, mas novamente faltou mais poder de fogo a seu ataque, que voltou a perder chances de gol. Com isso o placar ficou mesmo em Tricordiano 1x1 Guaxupé. Neste grupo, após duas rodadas, a classificação tem Tricordiano e Guaxupé com 4 pontos, Varginha com 3 e Sul Mineiro com 0, cabendo lembrar que apenas os dois primeiros se classificam para hexagonal final.

Até a próxima,

Victor

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pão de Açúcar com um pé na Série A3

Olá,

Dando prosseguimento ao acompanhamento "in loco" da terceira e decisiva fase do genial Campeonato Paulista da Segunda Divisão, no sábado à tarde, à bordo do "Possante 558" pilotado pelo prestativo Sr. Natal, segui até a cidade de Embu, mais conhecida como Embu das Artes, para conferir no Estádio Hermínio Espósito, a partida Pão de Açúcar E.C. x Campinas F.C. válida pela quarta rodada do Grupo 12 da competição.

Ao chegar no meu destino, a minha primeira preocupação foi contatar alguma pessoa ligada à direção do PAEC, visando perguntar sobre os planos para 2.009 envolvendo a questão do estádio que será utilizado, considerando um mais que provável acesso à Série A3. Fui atendido pelo assessor de imprensa do time local que confirmou a utilização do estádio atual, o qual será reformado e ampliado tão logo seja sacramentado o acesso. Portanto, o Pão de Açúcar continuará mandando seus jogos em Embu que é a sua sub-sede, mesmo conseguindo o acesso.

Depois dos esclarecimentos, me dirigi ao gramado para fazer as fotos das equipes e dos árbitros que, mais uma vez são exclusivas, e estão abaixo:


Pão de Açúcar E.C. - São Paulo/SP (mandando seus jogos em Embu/SP). Foto: Orlando Lacanna.


Campinas F.C. - Campinas/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem formado por Rodrigo Braghetto, seus assistentes Vicente Romano Neto e Marcelino Tomaz de Brito Neto, além do quarto árbitro David Ricardo Mioto. Foto: Orlando Lacanna.

Após a sessão inicial de fotos, me acomodei junto a uma das laterais do campo e vi uma partida que começou num ritmo incrível, numa sinalização clara de que teríamos um belo jogo pela frente. O time da casa deu a primeira estocada, logo aos 2 minutos, quando o atacante Rafael Martins fugiu pela esquerda e mandou um foguete que passou por cima da meta defendida por Fagner. Não demorou muito e o Pão de Açúcar chegou ao seu primeiro gol, aos 10 minutos, marcado pelo zagueiro e capitão Max Sandro, aproveitando uma sobra de bola cruzada da esquerda.


Disputa acirrada de bola junto à lateral. Foto: Orlando Lacanna.

Os visitantes assimilaram o golpe do gol e saíram em busca da igualdade que chegou perto de acontecer aos 20 minutos, num arremate rasteiro do também zagueiro e capitão Moraes, só que o goleiro Washington defendeu bem. A partida continuou num ritmo excelente, com as duas equipes mostrando bom futebol e, ao mesmo tempo, também muita luta, sendo que nesse contexto o Pão de Açúcar chegou à marcação do seu segundo gol, aos 28 minutos, anotado por Rafael Martins, escorando cruzamento vindo da direita.


Ataque perigoso do Pão de Açúcar que obrigou Fagner a praticar boa defesa. Foto: Orlando Lacanna.

Mesmo perdendo por dois gols de diferença, o Campinas não se entregou e foi à luta, tanto que aos 34 minutos, o atacante Caio esteve perto de marcar, porém não foi feliz na cabeçada e acabou mandando a bola para fora, desperdiçando uma chance incrível. O Campinas continuou em cima, mas a defesa do Pão de Açúcar estava muito bem postada, não dando espaço aos atacantes campineiros e, dessa forma, o placar de 2 a 0 a favor do time da casa foi mantido até o fim do primeiro tempo.


Cruzamento perigoso do ataque campineiro no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.

Durante o intervalo encontrei o Vice-Presidente do G.E. Osasco, o Montini, que tinha chegado há poucas horas de Barretos, aonde o seu time havia sido derrotado por 1 a 0 na sexta-feira à noite. Apesar da derrota que ele mesmo considerou justa, o otimismo com relação ao acesso continua firme.

Voltando ao jogo, a segunda etapa começou equilibrada, porém aos poucos o Campinas foi exercendo um maior domínio territorial, procurando forçar as jogadas de ataque com o objetivo de diminuir a diferença. Após alguns ataques mais agudos, o time de Campinas chegou ao seu primeiro gol, aos 19 minutos, marcado por Caihame, aproveitando uma sobra de bola no interior da área, na primeira grande bobeada da defesa dos anfitriões.


Um dos ataques do Campinas na segunda etapa. Foto: Orlando Lacanna.

A partida que já era boa, com o primeiro gol do Campinas, ficou melhor ainda, pois os visitantes se lançaram ao ataque em busca do empate, enquanto o Pão de Açúcar, nos contra-ataques, também levava perigo e, dessa forma, o jogo ficou emocionante, com jogadas lá e cá, podendo acontecer um gol para uma ou outra equipe a qualquer momento e, mais uma vez, o talento fez a diferença, pois o excelente Piovesan cobrou com perfeição uma falta da intermediária, aos 37 minutos, marcando o terceiro gol dos donos da casa.


Cobrança perfeita de falta por Piovesan resultando no terceiro gol do PAEC. Foto: Orlando Lacanna.

Quem pensou que o Campinas iria se entregar, se enganou, uma vez que o time amarelo ainda achou forças, no fundo da alma e conseguiu marcar o seu segundo gol, aos 42 minutos, por intermédio de Reinaldo, numa cabeçada, tornado a partida eletrizante nos últimos minutos e, nos acréscimos, aconteceu um lance polêmico na área do Pão de Açúcar que os jogadores do Campinas reclamaram ter sido pênalti, mas o árbitro mandou a jogada seguir, nada marcando.


Bola indo para o fundo da meta do PAEC no segundo gol campineiro. Foto: Orlando Lacanna.

Final de partida com o placar apontando Pão de Açúcar 3 - 2 Campinas num jogaço de bola que, com certeza foi um dos melhores jogos da Segundona que eu presenciei nesse ano. Esse resultado colocou o Pão de Açúcar na liderança do seu grupo com 9 pontos e com um pé na Série A3 em 2.009. Com relação ao Campinas, mesmo derrotado, ainda se manteve na segunda colocação com 5 pontos e só depende de si para finalmente conseguir o acesso.

No caminho de volta para São Paulo, em mais uma providencial carona do Sr. Natal, o papo foi o excelente jogo que tínhamos acabado de assistir e que essas duas equipes merecem conquistar o acesso. Valeu muito a pena ter ido até Embu. Foi isso. Ah, mais tarde contarei a história do jogo que eu acompanhei no domingo pela manhã, numa bela cidade do nosso interior, valendo pela Copa Paulista. Aguardem

Abraços,

Orlando

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Nacional vence Guarani fora de casa!

Olá pessoal,

Pelo título alguns até poderiam imaginar se tratar de um jogo entre os tradicionais Guarani de Campinas e Nacional de São Paulo, mas na verdade, na última quinta-feira a tarde fui assistir o embate entre Guarani de Pouso Alegre e Nacional de Uberaba, válido pelo Campeonato Mineiro da 2ª divisão. Esta é a primeira vez no ano que temos um post deste campeonato, sendo que isso se explica pelo fato do mesmo somente começar no final do ano. Infelizmente é um campeonato de tiro curto, que se fosse mais longo certamente teria mais atenção, principalmente pela quantidade de equipes que não aparecem na "grande mídia".

Vale ainda ressaltar que esse "jogo perdido" foi realizado no Estádio Cel. Erasmo Cabral, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, pois o estádio de Pouso Alegre ainda não possui todos os laudos exigidos para sediar uma partida de futebol profissional. Mas antes do jogo vamos as fotos das equipes que são de exclusividade do JP.


Guarani FC - Pouso Alegre/MG. Foto: Victor Minhoto.


Nacional FC - Uberaba/MG. Foto: Victor Minhoto.


Capitães das equipes, árbitro Emerson Almeida Ferreira e assistentes Marley Leite da Silva e Cinthia Mara da Silva (que são mãe e filha). Foto: Victor Minhoto.

Como as duas equipes vinham de derrota na primeira rodada, o "grande" público de 22 pagantes estava animado com a possibilidade dos dois quadros entrarem em campo com o objetivo da vitória. Até que isso aconteceu, e os dois lados apresentaram muita vontade, porém a técnica ficou um pouco de lado. O que se via era muita briga no meio de campo e o Guarani tentando chegar a seu gol por meio de cruzamentos pouco eficientes.

Como o Nacional se mostrava levemente superior nos quesitos técnica e tática, em um bom contra-golpe aos 9 minutos do primeiro tempo, o camisa 10 Ratinho recebeu um belo passe da direita que deixou o goleiro adversário vendido, e apenas teve o trabalho de tocar para o fundo da meta verde e abrir o placar em favor da quadro alvinegro.


Dura disputa de bola na 1ª etapa. Foto: Victor Minhoto.

Esse gol deixou a equipe do triângulo mineiro mais a vontade na partida, já os locais começaram a demonstrar um certo nervosismo e, com isso, buscavam o empate na base de longos lançamentos e "chuveirinhos" que apenas serviam para consagrar a defesa adversária. Assim, sem maiores emoções, transcorreu todo o primeiro tempo.


Equipes prontas para o início do 2º tempo com o pequeno público ao fundo. Foto: Victor Minhoto.

No intervalo, devido ao grande calor saí de dentro do campo e fui me acomodar na arquibancada, mas antes passei pelo bar e pedi um refrigerante e um pastel, mas para minha surpresa o "pastel" nada mais era senão um empanado de carne. Ainda tentei argumentar com a responsável legal pelo estabelecimento, porém a mesma não demonstrou nenhum conhecimento técnico do conceito de pastel, mas como a fome estava apertando acabei fazendo um acordo extra-judicial e fui me acomodar para acompanhar a segunda etapa.


A equipe alvinegra começou a 2ª etapa pressionando o adversário. Foto: Victor Minhoto.

O segundo tempo se iniciou com o Nacional melhor em campo e levando perigo a meta adversária. Como se via, o segundo gol era questão de tempo, e veio aos 15 minutos. Em outro contra-ataque bem articulado o zagueiro Ricardo Brito, camisa 3 do Guarani, fez uma falta por trás nas proximidades de sua área, o resultado foi sua expulsão. Marcelo, o outro camisa 3, agora do Nacional, cobrou a falta com muita categoria e colocou a bola no canto esquerdo baixo da meta dos locais, estava decretado o segundo gol no placar.


Em bela cobrança de falta Marcelo faz o segundo gol do Nacional. Foto: Victor Minhoto.

Após esse momento imaginei que os visitantes poderiam até mesmo chegar a uma goleada, mas a verdade é que a equipe se acomodou, e essa atitude teve um preço. Aos 25 minutos, depois de um cruzamento despretensioso, a zaga do triângulo permitiu que o camisa 18 do Guarani, Ricardo Batista, subisse sozinho e escorasse a bola para o gol, diminuindo o marcador.


Em mais uma boa oportunidade, o ataque do Nacional cabeceia a bola rente a trave adversária. Foto: Victor Minhoto.

A partir desse momento o que se viu foi uma injeção de ânimo na equipe do Sul de Minas, é bem verdade que na base da raça, mas esse empenho quase foi premiado com o empate. Aos 36 minutos Kelson, camisa 4 do Nacional, fez uma falta violenta na entrada de sua área, o que causou sua expulsão. Na cobrança, o arqueiro alvinegro rebateu a bola para cima e o centroavante do Guarani, mesmo livre de marcação e com o gol aberto, escorou a bola para fora, desperdiçando a melhor oportunidade de empatar a partida.

A partir desse momento nada mais de importante aconteceu e o jogo terminou mesmo em Guarani 1x2 Nacional. Apesar das equipes não apresentarem um grande futebol na parte técnica e tática, talvez pelo fato do campeonato estar apenas começando, a partida valeu pelo empenho das equipes.

Até a próxima,

Victor

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Argentinos Juniors surpreende e derrota o Palmeiras pela Sul-Americana

Fala pessoal!

Depois do brilhante post do nosso amigo The Watcher, agora segue a segunda partida que o JP acompanhou na última quarta-feira. Mas não foi um jogo nada perdido, e sim a chance de ver um genial time que raramente dá as caras na cidade de São Paulo. O torneio em questão foi a Copa Sul-Americana, e após uma sessão no dentista corri para o Estádio Palestra Itália para o jogo entre Palmeiras e a genial Associación Atletica Argentinos Juniors.

O time argentino foi campeão da Libertadores em 1985, e na primeira fase daquele ano ainda teve a companhia do não menos fantástico Ferrocarril Oeste no seu grupo (em tempo, os dois jogaram contra Fluminense e Vasco na primeira fase daquele ano). Desde então passei a curtir o time, e poder vê-lo ao vivo era simplesmente uma chance de ouro.

Cheguei no Palestra e logo vi um bom público para um jogo "desinteressante" para imprensa e para o próprio clube. Ainda batemos na tecla que é um absurdo o desdém com que os times brasileiros tratam a Copa. Título é título, e acho que um clube de futebol vive deles, não é mesmo? O pior é a imprensa e os times fazerem uma "luta" para que o time entre na zona de classicifação para a Sul-Americana num ano e simplesmente desistirem dela no ano seguinte. Melhor nem jogar...


Ataque do Argentinos Juniors no começo da segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.

Quando o jogo estava para começar, o Emerson (que fazia contato comigo pelo celular) viu uma cena que não conseguimos ver direito lá no estádio. Todos os atletas do time argentino entraram com flâmulas. Isso mesmo, os onze jogadores tinham flâmulas para, na cabeça deles, trocarem com os jogadores alviverdes. Mas obviamente isso não acontece mais aqui, e depois de alguns minutos sem saber o que fazer com aquilo nas mãos, os jogadores colocaram as flâmulas num saco fornecido por um membro da comissão técnica do time vermelho. Ou seja, algo bem deselegante.

Bom, voltando ao jogo, ele começou e logo encontrei o Jurandyr , membro-zumbi do JP, nas alamedas do Parque. Junto com ele os amigos Mílton e Fernando Correia estavam lá matando a esquadra argentina. De um bom lugar nas arquibancadas do Palestra vimos um jogo um tanto quanto modorrento no primeiro tempo. A melhor chance de gol, e como todos devem ter visto, foi do Palmeiras num gol que não foi validado. Após cobrança de falta, a bola bateu na trave, quicou dentro do gol, voltou para a pequena área para mais uma vez bater na trave após cabeçada. Do outro lado do estádio tivemos a impressão de gol. Imaginem para quem estava perto...


Detalhe da cobrança de falta que seria do primeiro gol palmeirense, caso o árbitro tivesse sido mais atento. Foto: Fernando Martinez.

Mas o jogo não estava bom, e aproveitamos para colocar a conversa em dia. Ligados na Série C e nos grupos da 40ª Copa São Paulo (muita coisa boa vem por aí), passamos os 45 minutos iniciais viajando como só nós conseguimos viajar. No intervalo ia beber algo em virtude do grande calor na cidade de São Paulo. Mas pagar 4 pilas num copo de refrigerante, e ainda por cima sem gás, não tem cabimento. O jeito foi ficar na sede mesmo, já pensando nas barraquinhas na porta do estádio no final de jogo.


Detalhe do jogo entre Palmeiras x Argentinos Juniors, que aconteceu pela primeira vez na história dos clubes. Foto: Fernando Martinez.

Veio então o segundo tempo, muito mais animado do que a primeira etapa. Aos 12 minutos, o confuso árbitro colombiano deu pênalti para o time da casa. Com uma paradinha monstro, Diego Souza marcou mas o juiz anulou e ainda deu cartão para o jogador. Na segunda cobrança, eu e o Jurandyr profetizamos e o goleiro fez a defesa. Não antes sem voar uns 5 metros para conseguir chegar na bola. Mais uma pisada do juiz da Colômbia. E logo depois, aos 21 minutos, o time argentino marcou seu gol com o jogador Escudero. Ele ainda foi fazer uma graça em cima de uma escavadeira atrás do gol, deixando o pessoal cabreiraço nas arquibancadas.


Pênalti defendido pelo goleiro argentino. Mas ele adiantou MUUUITO. Foto: Fernando Martinez.


Jogador palmeirense caído e a zaga argentina aliviando. Foto: Fernando Martinez.

O Palmeiras então sentiu o gol e não conseguiu mais criar nenhuma chance efetiva. Ainda teve dois jogadores expulsos em bobagens do tamanho do mundo. Final de jogo: Palmeiras 0-1 Argentinos Juniors. Após o apito final o pau quebrou, com isso teremos um jogo nervosíssimo lá na Argentina. Os amigos do Rio da Prata não vão deixar quieto. Agora o alviverde precisa vencer o jogo a todo custo caso ainda queira continuar na Sul-Americana, o que eu particularmente duvido. Mas o que vale mesmo para nós que estivemos lá foi chegar em casa e marcar mais um time na Lista!

Bom, depois do jogo ainda peguei uma carona providencial para meu lar, doce lar. Cansadíssimo, mas já pensando na rodada do final-de-semana...

Abraços!

Fernando

Palmeiras vence o Juventus em clássico paulistano

Boa tarde!

É com um imenso prazer que eu - The Watcher - estou de volta às páginas virtuais do JOGOS PERDIDOS, um dos blogs mais interessantes sobre futebol por essas bandas. Na última quarta-feira de tarde fui escalado para um jogo relativamente perdido num local que fazia tempo que não era mencionado por aqui. Na impossibilidade dos membros do JP estarem presentes no CT do Palmeiras, fui acompanhar um jogo do Campeonato Paulista sub-20 da 1ª divisão. O jogo foi um clássico paulistano entre Palmeiras x Juventus.

Com a licença do pessoal do Palmeiras, me dirigi ao gramado para as fotos oficiais da partida. Fiquei feliz pois elas são exclusivas, algo que meus amigos do site conseguem por muitas vezes.


SE Palmeiras (sub-20) - São Paulo/SP. Foto: The Watcher.


CA Juventus (sub-20) - São Paulo/SP. Foto: The Watcher.


Capitães das equipes junto com o trio de arbitragem. Foto: The Watcher.

O jogo foi válido pela segunda rodada da segunda fase do sub-20, e na primeira rodada disputada no final-de-semana passado, o meu amigo Fernando cobriu o jogo do Juventus contra a Ponte, enquanto o Palmeiras vencia o Santo André fora de casa. Missão difícil para o time grená, já que a vitória era necessária para o sonho da classificação continuar vivo.

Quando fui para as arquibancadas do CT palmeirense, encontrei meus amigos JR (ex-Jandir) e Vidro, praticamente dois morcegos voando por aí. De lá acompanhamos um jogaço de futebol. Por incrível que pareça, o Juventus começou melhor, criando as melhores chances de gol mas as desperdiçando, coisa que ocorre normalmente com seus atacantes.


Lance do jogo entre Palmeiras e Juventus, válido pelo paulista sub-20. Foto: The Watcher.

O Palmeiras, que jogava sem a zaga titular, demorou para acordar na partida, mas quando o fez equilibrou o jogo e também se aproveitou da insegurança de todo o sistema defensivo juventino e quase abriu o marcador. Enquanto isso nas arquibancadas, eu e meus amigos conversávamos sobre a vida, e como não os encontrava fazia tempo, muito papo foi colocado em dia. Quarta a tarde, tempo bom, jogo de futebol e papo furado... precisava mais?

A partida seguiu equilibrada com os dois times criando boas chances de gol. Mas quem marcou primeiro acabou sendo o Palmeiras. Isso aconteceu aos 38 minutos, com uma cabeçada certeira do jogador Murilo. O jogo foi então para o intervalo com a vantagem mínima para os anfitriões. No intervalo meu amigo JR (ex-Jandir) foi embora em virtude de compromissos pessoais. Pena, pois perdeu um segundo tempo ainda melhor.


Primeiro gol palmeirense, em cabeçada certeira. Foto: The Watcher.


Lance de confusão dentro da área juventina, em lance que quase foi responsável por mais um gol do verde. Foto: The Watcher.

Logo aos 2 minutos o Palmeiras ampliou com o jogador Moacir, aproveitando a sobra de um chute errado do camisa 9 palmeirense. Uma boa vantagem logo de cara conseguia o time verde, mas isso não atrapalharia a tentativa de reação grená.


Dois jogadores do Palmeiras tentando ocupar o mesmo lugar no espaço. Foto: The Watcher.

Aos 22 minutos, depois de tanto insistir, o Juventus marcou seu primeiro gol aproveitando uma falha da defesa verde. Num escanteio da direita, a bola cruzou toda a área e sobrou em cima da linha para o camisa 10 Fabinho empurrar para as redes. Depois desse gol o Juventus se animou, mas não conseguiu chegar logo ao empate. O Palmeiras levava perigo nos contra-ataques, e num deles foi bastante feliz.

Os grenás foram castigados aos 34 minutos, quando o Palmeiras ampliou com o jogador Anderson cabeceando no canto esquerdo do goleiro grená. Jogo que estava mais com cara de empate e agora via o Palmeiras com 3 a 1 no placar. Aos 44 minutos, na absoluta pressão, o jogador Chucky do Juventus fez um gol que mais pareceu uma pintura. Com dribles curtos ele se livrou de dois zagueiros, do goleiro e só foi parar dentro das redes.


A zaga do Palmeiras afasta o perigo. Se o pé dos atacantes estivesse mais calibrado, talvez o Juventus tivesse empatado. Foto: The Watcher.

O segundo gol juventino deu um efêmero ânimo aos grenás, mas já era tarde. Final de jogo: Palmeiras 3-2 Juventus. O Palmeiras chega aos seis pontos na segunda fase e continua firme na liderança. Já ao Juventus resta melhorar a pontaria dos seus atacantes e ganhar os quatro jogos que restam, para tentar essa difícil vaga. Feliz da vida por ter participado de mais um momento importante aqui no JOGOS PERDIDOS, fui para minha casa para descansar um pouco. Afinal de contas, ninguém é de ferro.

Excelsior!

The Watcher