Procure no nosso arquivo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

A História pré-JP, volume 14: Magical Mystery Tour no Sul 2004 (parte 4 de 6)

Opa,

Aproveitando o esquema tranquilo e sem jogos de futebol graças ao carnaval, vamos continuando os posts com a minha saga pelo Sul do país em 2004. Agora vamos com o meu quarto jogo assistido por lá, e o segundo em terras catarinenses. O primeiro jogo em Santa Catarina foi o genial Carlos Renaux e Juventus, e ele começou exatamente às 15 horas. Graças a mudanças na tabela, naquele domingo ainda teria mais um jogo pelo catarinense da B-1. Aonde ele seria? Justamente na cidade de Camboriú, que fica (logicamente) ao lado do Balneário Camboriú, lugar aonde estava meu QG.


Escudinhos do SD Camboriuense e do CA Operário, que é chamado de Operários Mafrenses pelos mais íntimos. Dois trunfos que valem muito na Lista. Fonte: www.distintivos.com.br

Então, às 18 horas, fui acompanhar a partida entre os times do Camboriuense e do Operários Mafrenses. Não poderia nem cogitar perder essa partida, assim, com uma carona providencial, corri de Brusque, local da partida anterior, até Camboriú, tudo para ver mais um Jogo Perdido. Cheguei lá em cima da pinta, mas com tempo suficiente de conhecer o local.

A localização do Estádio Municipal Roberto Garcia é bem no centro da cidade, sem nenhuma dificuldade para se chegar lá. Logo adquiri meu ingresso e entrei nesse templo desconhecido. Mesmo sem muita capacidade e um tanto quanto acanhado, o estádio é bem agradável e é um ótimo lugar para se ver um joguinho. Como de praxe, já fui entrar em campo para tirar as fotos EXCLUSIVAS dos times posados. De forma estranha a equipe do Operários Mafrenses não quis posar para foto, pois "iria atrapalhar o aquecimento" (!) e o Camboriuense posou, mas sem o goleiro, que preferiu continuar seu aquecimento pessoal. Vai entender.


SD Camboriuense (sem o goleiro) - Camboriú/SC. Foto: Fernando Martinez.

Agora falando do jogo, posso dizer que foi uma partida bastante disputada. Logo no comecinho, o Camboriuense chegou ao seu belo gol, já conquistando uma boa vantagem logo de cara. No restante do primeiro tempo, o time da casa foi mais eficiente do que o time de Mafra. Ao Operário, restavam alguns contra-ataques sem muita eficiência.


Detalhe do jogo entre Camboriuense e Operários Mafrenses. Notem no fundo da foto, a entrada do estádio em Camboriú, podemos dizer com propriedade que aquilo é um símbolo fálico de verdade. Foto: Fernando Martinez.

No intervalo, como estava sozinho, fui buscar as famosas informações das equipes, degustar um churrasquinho na porta do estádio e curtir um sorvete. É um dos lugares mais agradáveis que já fui. O público estava bem animado com o jogo, deixando o estádio com um belo visual.

No segundo tempo, não restava outra alternativa à equipe dos operários senão o ataque. Com isso, levou bastante perigo ao gol do Camboriuense, que praticamente passou o tempo segurando a sua vitória parcial.


Ataque do Camboriuense sem muito sucesso no jogo contra o Operários Mafrenses. Foto: Fernando Martinez.

O jogo acabou ficando relativamente nervoso, o que causou algumas expulsões. Mas no final, o time da casa garantiu o resultado, conquistado naquele gol solitário do primeiro tempo: Camboriuense 1-0 Operários Mafrenses. Dever cumprido, e agora era só voltar ao meu quartel-general da fumaça e da leseira.


Detalhe de um dos ataques da Camboriuense durante a partida. Foto: Fernando Martinez.


Bola disputada dentro da área levando perigo ao gol do time do Camboriuense. Foto: Fernando Martinez.

Foi uma rodada dupla fantástica, que ficou na memória como uma das mais legais até então. Mas ainda não tinha acabado, ainda tinha em mente assistir dois jogos no fim-de-semana seguinte. Para isso foi preciso passar ileso de segunda a sexta na república em que eu estava. Tarefa difícil, e que gerou muito estresse, alguns deles reverberando até hoje, mas isso é outra história. O que vale é que o cronograma foi totalmente alterado pela FCF durante a semana, e vi jogos totalmente diferentes do que esperava. Mas isso fica para o quinto post da série.

Até lá

Fernando

domingo, 26 de fevereiro de 2006

Paulista Série A2: Palmeiras B 3-0 Sorocaba

Opa,

Agora vamos com mais um post dos jogos vistos pelo JOGOS PERDIDOS no sábado de carnaval. Tínhamos algumas escolhas, eu por exemplo, quase fui ao Pacaembu, mas decidi no final ir ao Parque Antárctica, ver o jogo entre Palmeiras B e Sorocaba, pela Série A2. Mal sabia que acabaria quase me arrependendo, tudo por causa do tratamento "VIP" que ganhei por lá.

A palhaçada já começou no guichê. Se alguém que nos lê aqui já foi ver algum jogo do time B do alviverde, deve conhecer um bilheteiro - que infelizmente não sei o nome - que é um exemplo de grosseria, má-vontade, estupidez e falta de educação. Cheguei com o jogo acabando de começar e o mesmo disse que não havia mais ingressos para a numerada descoberta do Parque. Isso no mínimo soou ridículo, já que com certeza não haveriam 5 mil pessoas nessa partida. Mas de qualquer forma fui OBRIGADO a comprar (com o querido bilheteiro falando "se não quiser esse, vai pra casa e não enche o saco!"... uma simpatia!) a meia-entrada da numerada coberta, com valor de 10 reais.

Para a minha surpresa, o público pagante lá foi de 64 pessoas, e mais surpreendente ainda, é que logo após eu sair do guichê, esse bilheteiro retardado ainda vendeu três ingressos de meia-entrada descoberta para pessoas que estavam atrás de mim na fila. Ou seja, ele vende o ingresso que quer, dependendo se ele for com a sua cara ou não. Para emendar, ainda não fui autorizado a entrar com meu guarda-chuva no estádio, e não pensem que é aquele com ponta. É um de mão, quebrado e que não oferece perigo a ninguém.

Mas os PM's, com sua tradicional simpatia, disseram que eu não ia entrar com aquilo. Ainda argumentei que nos outros jogos lá não tive problema e de bate-pronto tive a resposta: "Aí não é problema nosso, já que não estávamos aqui nos outros jogos." Genial! No fim das contas, muquiei meu artefato embaixo das catracas na entrada. Bom, já com a paciência zero, nem imaginava mais curtir direito o jogo. Lá entrando encontrei o Jurandyr, o David e o Mílton, perdidos na numerada descoberta.


Lance no meio-campo do jogo entre Palmeiras B e Sorocaba. Foto: Fernando Martinez.

Com tanta besteira que o Jurandyr fala, acabei me acalmando e comecei a curtir o jogo. Tudo bem que foi irritante ver o Palmeiras B jogar, dominar o jogo e conseguir a façanha de perder tantos gols. Se o time tivesse um pouco mais de calma, já teria saído para o intervalo com uma vitória definida. E com um pênalti mal batido, e defendido pelo goleiro Marcelo Flores, o jogo foi em 0 a 0 para o intervalo mesmo.


Goleiro Marcelo Flores do Sorocaba defende penal muito mal batido pelo Palmeiras B. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo, o jogo não mudou. O Palmeiras B acabando com o jogo - acredito que seja o melhor time do alviverde B que já tenha sido montado desde sua formação, no ano 2000 - e o Sorocaba só na defesa, sem fazer nada para ameaçar o gol do time da casa. Quando o 0 a 0 já parecia definitivo, mais um penal para o Palmeiras B. O que rolou? Mais uma cobrança desperdiçada, agora com a bola indo para a trave.


Mais um lance da partida entre Palmeiras B e Sorocaba no Parque Antárctica. Foto: Fernando Martinez.

Mas no final o verde acabou colocando a cabeça no lugar, e começou a marcar seus gols, mais do que merecidos. Três a zero foi pouco, e só não foi mais graças às defesas importantes do goleiro do Atlético Sorocaba.


O Jurandyr e o David decifrando o que há na carteira do nosso querido "quase-ator", de um lado a lista de jogos do rapaz, e o rótulo do Refrigerante Mineirinho, muito conhecido nas terras fluminenses. Ao lado, eu pegando meu guarda-chuva de volta no final do jogo, depois de ter muquiado ele direitinho. Fotos: Fernando Martinez e Jurandyr Junior.

Final de jogo: Palmeiras B 3-0 Sorocaba. Uma vitória maiúscula para o melhor time no Palestra Itália. Por enquanto é só. Amanhã tem mais post especial, ainda com a minha viagem ao Sul em 2004.

Fernando

Paulista Série A3: São Bernardo FC 1-0 EC Osasco

Olá,

Com a chegada do Carnaval, não me aventurei a botar o pé na estrada e fui logo ali na cidade de São Bernardo do Campo, no Estádio 1º de Maio e acompanhei ao jogo São Bernardo FC 1 - 0 ECO, válido pela sétima rodada do primeiro turno da primeira fase do Campeonato Paulista Série A3. O jogo prometia muito, pois colocava frente à frente o líder e único invicto da competição, contra o terceiro colocado.


EC Osasco - Osasco/SP. Foto: Orlando Lacanna.

Antes de falar do jogo, quero registrar que mais uma vez encontrei o Delegado da FPF responsável pela elaboração do Relatório de Avaliação Técnica de Arbitragem. Dessa vez foi o Sr. Wilson de Oliveira, ex-árbitro que atuou em 680 jogos aproximadamente, entre os anos de 1983 e 2000. Quando me identifiquei como sendo do JP, ele comentou que já vinha ouvindo falar sobre nós há muito tempo e que no meio da arbitragem somos muito citados pela importância do nosso trabalho.


Defesa do goleiro do São Bernardo FC no jogo contra o ECO. Foto: Orlando Lacanna.

Quanto ao jogo em si, tivemos um primeiro tempo equilibrado, com muita marcação e poucas jogadas ofensivas. O ECO me pareceu um time bem ajustado e consciente do que quer em campo e teve um ligeiro predomínio, embora as únicas oportunidades de gols, que foram duas, foram do Tigre do ABC, que as desperdiçou.


Jogada na lateral do ataque do São Bernardo FC no segundo tempo da partida. Foto: Orlando Lacanna.

Na etapa final o time da casa cresceu e foi empurrando o adversário para o seu campo de defesa. O domínio passou a ser do São Bernardo, que aos 17 minutos, marcou seu gol através do meio campista George. De cabeça ele aproveitou rebote vindo de uma cobrança de falta da ponta direita. Sendo que essa falta que originou o gol, foi muito contestada pela equipe do ECO, uma vez que o árbitro não havia marcado nada e acabou atendendo sinalização do assistente, que acabou ouvindo um "monte" dos osasquenses.


Mais um ataque do Tigre do ABC que a defesa do ECO acabou cortando. Foto: Orlando Lacanna.

Depois do gol, o jogo voltou a ficar equilibrado até aos 35 minutos, quando o São Bernardo teve um jogador expulso por ofensa ao árbitro. A partir daí o time da casa recuou e levou sufoco até o fim do jogo, que acabou virando meia linha. Aos 47 minutos, o ECO perdeu a maior chance de gol do jogo, pois o seu atacante, da marca de pênalti e livre de marcação, mandou a bola por cima do travessão.

Final de partida que mostrou que as duas equipes têm condições de almejar classificação para a segunda fase, em especial o ECO, que apesar da derrota deixou boa impressão. Bem, para esse final de semana da minha parte é só e bom Carnaval a todos.

Abraços,

Orlando

Paulista Série A3: Mauaense 1-3 Independente

Fala pessoal!

Futebol no carnaval é só mesmo no sábado e na quarta-feira de cinzas, então temos que aproveitar. Depois de desfilar pela Acadêmicos do Tatuapé, na madrugada de sexta-feira (apesar de não ser muito minha praia, esse ano entrei no esquema do nosso amigo Estevan), fui dormir às 07:00 horas do sábado e ainda tive a manha de acordar e chegar às 10:00 horas no Estádio Municipal de Mauá, para presenciar a partida Mauaense x Independente. Comigo só mesmo o Jurandyr também encarou a parada, tendo que me aguentar meio zumbi.

Assistir jogo em Mauá é sempre legal e tranqüilo e mesmo a Mauaense estando com um time razoavelmente fraco, os jogos lá tem sido bem interessantes. Dessa vez não foi diferente e a equipe da casa começou buscando o ataque, mas logo a realidade do jogo foi aparecendo.


Lance da partida Mauaense x Independente. Foto: Emerson Ortunho.

Com um time um pouco superior ao de Mauá, o Independente foi dominando o jogo e abriu 2 a 0 no primeiro tempo, levando esse placar para o intervalo com muita tranqüilidade.


Zagueiro do Independente afasta o perigo da área. Foto: Emerson Ortunho.

No segundo tempo, a Mauense tinha que ir para cima, e foi... mas como falta qualidade técnica e orientação táctica aos jogadores, o time foi pra cima naquele esquema "bumba meu boi", sem saber o que fazer com a bola. Aproveitando essas fraquezas do adversário, o Independente chegol ao terceiro gol logo no começo da segunda etapa, praticamente selando o destino do jogo. E o time de Limeira poderia ter feito mais, se tivesse um pouquinho mais de empenho e ousadia.


Lance de ataque do Independente no segundo tempo. Foto: Emerson Ortunho.

Aos 18 minutos, a Mauaense achou seu golzinho, mas o que poderia ser uma reação, parou por aí. Final de jogo: Mauaense 1 x 3 Independente. Agora é só curtir um pouquinho do aconchego do lar e entrar no mesmo esquema do Fernando: filmes e muito Rock'n'Roll.

Abraços!

Emerson

Paulista Série A1: São Caetano 1-0 Portuguesa

Opa,

Em ritmo de carnaval alternativo, com muitos filmes e rock and roll, vamos com os posts reduzidíssimos desse fim-de-semana, mais precisamente do sábado de carnaval (e esse aqui da sexta-feira). Não tínhamos muitas opções, então fomos com o básico mesmo. Na sexta-feira iniciamos a folia com o jogo entre São Caetano e Portuguesa, no Anacleto Campanella. Junto comigo, o Mìlton, mostrando que nós dois somos os verdadeiros ratos do Anacleto, já que é difícil a gente não ir lá.

Devidamente postados no estádio quase vazio (como sempre), vimos um lance estranho logo no início da partida: a queda do jogador Somália e o desespero de todos dentro de campo. De onde estávamos não conseguimos perceber nada de errado, mas graças à reação dos jogadores, médicos e arbitragem, nos preocupamos bastante, já que a ambulância teve que entrar em campo e retirar o jogador às pressas. Ainda bem que só foi um susto.


Desespero dos jogadores de São Caetano e Portuguesa no Anacleto Campanella. O jogador Somália tropeçou e bateu a cabeça num jogador luso e começou a ter convulsões. O povo do Azulão já se lembrou daquele fatídico dia em que o Serginho morreu. Ainda bem que não houve nada de mais sério. Foto: Fernando Martinez.

Com tudo agora em ordem, tivemos um jogo modorrento no ABC. A Portuguesa deve ter o pior time dos últimos vinte anos, no mínimo. Uma equipe que não cria nada, não leva perigo ao gol adversário e parece que dorme em campo, não tem um futuro muito brilhante, não. Não que o São Caetano tenha uma máquina (que não tem), mas ficou claro desde o começo que o Azulão se sairia melhor no jogo.

Ainda que, no primeiro tempo, o jogo tenha sido equilibrado, as chances mais perigosas foram do São Caetano. A Portuguesa até tentou, mas sem sucesso, chegar ao gol do time da casa.


Um dos raros ataques da Lusa no primeiro tempo da partida. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo a Lusa voltou pior e o São Caetano buscando mais o ataque. Nisso, o gol não demorou a sair, e numa boa jogada do seu ataque, o Azulão fez 1 a 0 depois de rebote do goleiro Gléguer. Depois disso, a Portuguesa não fez nada para que o resultado fosse alterado e parou nisso mesmo.


Ataque do Azulão no segundo tempo graças à fadiga lusitana. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: São Caetano 1-0 Portuguesa. A Lusa está com 11 pontos e louquinha para experimentar uma temporada na Série A2. Se não abrir o olho, cai mesmo, já que serão 4 equipes rebaixadas. Já o Azulão está naquele chove-não-molha, não almeja o título, mas apenas uma colocação razoável (e está conseguindo).

Depois tem os posts do sábado!

Até

Fernando

sábado, 25 de fevereiro de 2006

Mineiro Módulo II: Extrema 2-2 Mamoré

Olá

Bom, hoje venho aqui para mais um post com um joguinho perdido interestadual! Mais uma vez estivemos na cidade de Extrema, MG, para mais um jogo do genial Campeonato Mineiro Módulo II, com a partida entre Extrema e Mamoré. Comigo, o Emerson, o Jurandyr e o Orlando curtiram a jornada. Genial podermos ver um time que há apenas quatro anos estava jogando contra os grandes de Minas, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, na falecida Sul-Minas e hoje está jogando contra um time que se profissionalizou no ano passado! Achamos isso fantástico. Ah, e vale registrar que chegando lá encontramos o Victor, perdido pelo Sul de MG.

Como sempre, conseguimos as fotos dos times posados. Bem diferente do que rola aqui em São Paulo, todas as vezes que pedimos essas autorizações para os representantes da FMF, somos bem atendidos. Aqui o pessoal acha que vamos jogar uma bomba no campo ou correr pelados pelo gramado. Bom, as fotos estão aqui:


Extrema FC - Extrema/MG. Foto: Fernando Martinez.


EC Mamoré - Patos de Minas/MG. Foto: Fernando Martinez.


Quarteto de arbitragem junto com os capitães das equipes. Foto: Fernando Martinez.

Bom, agora falando do jogo, o Extrema começou a mil a partida - igualmente como começou o jogo contra o Unitri - e logo aos dois minutos abriu o placar, num golaço de fora da área do jogador Dênis, em que a bola ainda bateu na trave antes de estufar as redes. O Mamoré não se fez de rogado, e partiu pra cima do time da casa para tentar a virada. Tanta foi a superação da equipe, que com gols aos onze e doze minutos, virou a partida. O primeiro gol foi marcado pelo jogador Marcelo e o segundo pelo jogador Murilo.


Começo da jogada que resultou no primeiro gol do time do Mamoré. Foto: Victor Minhoto.

Com a virada o jogo ficou mais cadenciado, e até o final da primeira etapa, o Mamoré perdeu algumas poucas chances, enquanto que o Extrema não se achou em campo. Muita coisa teria que ser conversada no intervalo. Nesse intervalo aproveitamos para fazer nossos contatos com o simpático pessoal do clube... abraços a todos!


Bola cruzada na área do time de Patos de Minas. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo o jogo voltou mais quente, com o Extrema querendo a todo custo empatar, ou até virar a partida. O Mamoré também não deixava por menos, e levava perigo imediato nos contra-ataques e jogadas bem elaboradas do seu ataque. Chances dos dois lados foram desperdiçadas.


Bola disputada no meio-campo num lance duro da partida entre Extrema e Mamoré. Foto: Fernando Martinez.

Mesmo com maior posse de bola, estava difícil para o Extrema criar mais chances contra o gol de Patos de Minas. A zaga do Mamoré, bem postada, não deixava muitos espaços para o Extrema chegar. Mas numa jogada besta na lateral, o Extrema acabou chegando ao gol de empate. Numa bola praticamente perdida pelo atacante do Extrema, um dos zagueiros do alviverde cometeu um pênalti infantil e deu a chance de empate para os donos da casa. Na cobrança, o camisa 9, Timóteo, não desperdiçou e empatou o jogo.


Detalhe do lance em que o Extrema empatou em 2 a 2 a partida contra o Mamoré. O jogador Timóteo marcou o gol nessa bela cobrança. Na foto, o goleiro está longe de defender o penal. Foto: Fernando Martinez.

Depois foi um festival de chances para os dois lados, sem que nenhum tivesse a sorte de marcar o terceiro gol. Final de jogo: Extrema 2-2 Mamoré, e o Extrema perde a liderança do grupo para o Unitri, mas ainda se encontra em ótima situação para conseguir a classificação. O mesmo acontece com o Mamoré, ainda invicto nesse Módulo II.


Dois momentos de exploração absoluta no Sebastião Camanducci: à esquerda, eu e o Emerson sendo flagrados de longe numa espécie de laje, acima das tribunas do estádio. À direita, um placar exótico que ficou a cargo de nós dois. Detalhe que o placar não tem os números 2 e 3, e por isso ninguém mexe em nada lá. Fotos: Orlando Lacanna e Victor Minhoto.

Foi isso, na volta, muita conversa sobre o Campeonato Alagoano, Matogrossense da 2ª divisão, 2ª do Gaúcho e coisas afins. Em breve teremos novidades por aqui. Logo mais tem mais.

Fernando

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Efemérides Futebolísticas: 24 de fevereiro

Fala povo!

Vamos hoje, sexta-feira de carnaval, com mais uma bela coluna das EFEMÉRIDES FUTEBOLÍSTICAS! Lembrando que a contribuição é sempre feita pelo Denis Haddad e conta com uma pequena participação minha. Seguem as memórias do dia de hoje:

- 24 de fevereiro de 1883 (sábado) - Campeonato Britânico de Seleções - Em Liverpool, Inglaterra 7-0 Irlanda.
- 24 de fevereiro de 1946 (domingo) - Campeonato Centro-Americano - Costa Rica 7-1 Nicarágua. Na mesma data, amistoso em São Januário: Vasco da Gama 6-1 Libertad do Paraguai.
- 24 de fevereiro de 1962 (sábado) - na Rua Comendador Souza, pela Taça São Paulo, Nacional 4-2 Nitroquímica. O Nitroquímica, time do bairro de São Miguel Paulista, ainda joga campeonatos amadores.
- 24 de fevereiro de 1966 (quinta-feira à noite) - pelo Torneio Rio-São Paulo no Pacaembu, Corinthians 5-4 Portuguesa de Desportos, com 21.149 pagantes. Em 22 de agosto de 1966, numa quarta à noite, também no Pacaembu, pelo primeiro turno do paulistão daquele ano, Corinthians 6-3 Portuguesa.
- 24 de fevereiro de 1981 - pela Taça de Prata, Palmeiras 2-0 Guarani. Com esse resultado, o alviverde do Parque Antárctica se classificou à Taça de Ouro no mesmo ano.
- 24 de fevereiro de 1985 (domingo) - Eliminatórias da Copa do Mundo - Estádio Cuscatlan em San Salvador: El Salvador 3-0 Suriname, com 35.652 espectadores. Na mesma data, no Morumbi, São Paulo 2-1 Fluminense pelo Brasileiro, com 8.951 pagantes.
- 24 de fevereiro de 1996 (sábado à tarde) - Campeonato Paulista, em São José do Rio Preto - América 3-3 Corinthians, com 17.731 pagantes. No mesmo dia, pelo Estadual do Rio de Janeiro, Vasco da Gama 4-2 Fluminense, no estádio Caio Martins com 2.406 pagantes.
- 24 de fevereiro de 2002 (domingo) - Torneio Rio-São Paulo - Parque Antárctica - Palmeiras 4-3 América/RJ com 7.372 pagantes. No estádio Caio Martins, pelo mesmo torneio, Botafogo 5-1 Etti Jundiaí.
- 24 de fevereiro de 2005 (quinta-feira à noite) - Campeonato Paulista - Palmeiras 2-2 Sorocaba, com arrecadação de R$ 25.214,00 com 2.147 pagantes. Na mesma data, também pelo Paulistão, no Morumbi: São Paulo 5-0 Portuguesa Santista, com renda de R$ 90.096,00 e público pagante de 7.502.

E foi só, semana que vem tem mais!

Fernando

Rodada dupla Nacional/Juventus no JP

Boa noite, senhores!

Depois sumir por algum tempo, eu - o The Watcher - volto às páginas magistrais do JOGOS PERDIDOS para falar sobre os jogos em que estive presente na última quarta-feira. Está certo que estou atrasado, mas problemas internos fizeram isso. A rodada em questão começou no campo da Rua Comendador Souza, no jogo entre Nacional e Taubaté. Junto comigo, o Emerson, o David, o Seu Natal e os amigos Paulo e Guilherme.


Marcação dura na partida entre Nacional e Taubaté na Rua Comendador Souza. Foto: The Watcher.

Não tenho muito o que falar sobre a partida, a não ser que foi um jogo fraco tecnicamente e que o time ferroviário não mostrou o futebol que o levou à vice-liderança do seu grupo na Série A2. O Taubaté não fez muita coisa também, mas no final das contas se mostrou mais perigoso nos ataques, inclusive colocando uma bola no travessão na segunda etapa.


No centro do lance uma boa imagem do jogo Nacional e Taubaté. Foto: The Watcher.


Zagueiro do Taubaté se prepara para mandar a bola até seu campo de ataque. Foto: the Watcher. [140411]

Final de jogo: Nacional 0 - 0 Taubaté. Péssimo jogo, e com o zero como nota da partida. Valeu pelo re-encontro com amigos há tanto tempo sumidos do meu círculo social. Logo após a partida, a pedida foi ir correndo até o Parque Antárctica e acompanhar mais um sofrimento juventino no Paulistão 2006. O jogo entre Palmeiras e Juventus marcou, mais uma vez, uma injustiça no placar.

Mesmo com filas quilométricas para comprar e para entrar no estádio, me deparei com dois guichês para os torcedores grenás. Sem aperto e muito rapidamente, entrei na parte visitante do Parque e vi um dos jogos mais interessantes dos últimos tempos. Comigo, o Emerson e as presenças dos grandes Alfredo, Sérgio Manjuillo e do sempre alerta Jorge Múcio.


O time verde dando chutão na bola espantando o perigo grená no Parque. Foto: The Watcher.

O começo de jogo foi bastante equilibrado, com os dois times perdendo boas chances. Mas aí, o time verde acabou saindo na frente no placar, por causa de uma falha do goleiro Paulo Musse. Numa cabeçada do jogador Enílton, o goleirão aceitou e o alviverde fez 1 a 0. Esse gol acabou não assustando o Juventus, que logo depois, passou a dominar o jogo e perdeu chances incríveis. Tanta pressão resultou no gol grená, através do Paulo Isidoro, numa bela jogada do seu ataque.

Mas quando o Juventus parecia que iria virar o jogo, o goleirão do Juve falhou mais duas vezes - a primeira na bola de longe que resultou no segundo gol palmeirense e na terceira, caindo atrasado no chute do Edmundo - e deixou a partida toda a favor do Palmeiras. No intervalo, o jogo ficou Palmeiras 3 a 1.


No intervalo o sempre alerta Jorge Múcio dando a maior touca no Parque, e o Sérgio, feliz da vida, fala no telefone com alguém que nem conhece direito. Fotos: The Watcher.

O segundo tempo foi ainda mais emocionante. Com o morto e péssimo Viola no ataque, o Juventus não oferecia mais perigo ao gol alviverde, e com isso, o time da casa se aproveitou e fez mais um gol, de novo com Enílton. Mas aí, como que se caísse do céu, o próprio Viola fez um favor à toda torcida juventina presente por lá e foi expulso. Com a expulsão dele, o time voltou ao esquema que estava jogando até a partida contra o Santo André, última antes da estréia do veterano atacante. Com um futebol convincente e rápido, os grenás voltaram a mandar no jogo.

Foi interessante ver o grande Palmeiras ter que esconder as bolas dos gandulas, dar chutões para a arquibancada e fazer cera para ganhar do time da Móoca. Em todos os jornais de ontem (quinta-feira), ninguém mencionou isso, mas logicamente o verdão se assustou com a força de recuperação do Juventus.


Juventus tentando armar um bom ataque pela esquerda. Foto: The Watcher. [140411]


Ataque perigoso do Juventus no domínio total do final do segundo tempo. Foto: The Watcher.

Mesmo tendo feito dois gols, um com o Paulo Isidoro e outro com o Wellington Paulista, ficou a sensação de que o Juventus poderia ter tido melhor sorte no jogo. Graças ao atacante Sérgio Lobo - péssimo na partida - o Juve perdeu a chance do jogo, num lance em que ele sozinho, na frente do goleiro Sérgio, preferiu parar com a bola e não fazer nada com ela, do que tentar marcar o gol que seria o empate grená.

Final de jogo: Palmeiras 4 - 3 Juventus. Sábado o Juventus joga contra o Mogi, em Mogi, sem o Viola e o Paulo Musse. Isso deve ser suficiente para o time da Móoca garantir os três pontos.

E foi só. Espero que em breve possa participar de novo das inesquecíveis jornadas do JOGOS PERDIDOS.

Excelsior!

The Watcher

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Paulista Série A1: Portuguesa 0-2 Rio Branco

Fala povo!

Bom, conforme já relatado no post anterior, fiz uma verdadeira via-crucis para ver meu segundo jogo no domingo. Mas o esforço valia a pena, já que provavelmente foi o último da Lusa fora do Canindé - e na Comendador Souza - nesse paulistão. O jogo foi Portuguesa e Rio Branco, onde a equipe rubro-verde teve mais uma chance de mostrar um bom futebol diante da sua torcida. Lá chegando, já estavam presentes o Jurandyr, o Mílton e o Seu Natal.

Agora, mais uma vez fica a indignação: vinte (20) reais vale para ver um jogo desse horroroso time da Portuguesa? Enquanto o jogo do Corinthians na Libertadores custa 15 mangos na arquibancada do Pacaembu, pagamos 20 reais para ver a Lusa no Nacional. Um absurdo! Talvez isso explique o "grande" público presente lá, de cerca de 700 pessoas (!!).

Bom, falar do jogo é bem fácil. Portuguesa com um time medonho, sem inspiração alguma, com os jogadores dormindo e um técnico limitadíssimo. O Rio Branco, que tem um time bastante fraco, soube ser bem mais efetivo que o time do Canindé.


Escanteio para a Portuguesa ainda no primeiro tempo do jogo contra o Rio Branco. Foto: Fernando Martinez.

O Rio Branco chegou ao seu gol de forma fácil e sem incomodação. À Portuguesa, restou ainda a marcação de um pênalti, cobrado de forma bisonha e ridícula pelo Sílvio Criciúma. Depois de muito tormento, o jogo foi para o intervalo em 1 a 0.


O sempre revoltado Sardinha xingando todo mundo. Milton, Jurandyr e Seu Natal apáticos com a apatia lusitana. Fotos: Fernando Martinez.

O segundo tempo não foi muito diferente. A Portuguesa dominou territorialmente a partida, mas na hora de chutar, nada! Com uma incompetência que irritava até os mais calminhos, o time nem assustava o time de Americana, que passou a levar perigo em alguns contra-ataques.


Johnson apostando corrida com um defensor do Rio Branco. Foto: Fernando Martinez.

E num desses escanteios, o Rio Branco chegou ao seu segundo gol. Num dos mais belos gols que vi no ano, o jogador Nunes deitou e rolou dentro da área rubro-verde e com uma calma incomum marcou seu gol. O que já estava difícil, ficou pior ainda. A torcida, indignada, pedia diretores novos e mais jogadores. Até o final foi esse marasmo lusitano.


Mais um lance da Portuguesa e mais um gol perdido. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Portuguesa 0-2 Rio Branco. A Lusa precisa acordar, já que está pertinho, pertinho da zona de rebaixamento.

E foi só, na semana tem mais doideiras por aí. Fiquem ligados!

Fernando

Mineiro Módulo II: Extrema 2-1 Unitri

Opa!

Finalmente! Agora sim vamos com os posts dos jogos do último domingo em que estive presente. De manhã, tinha algumas opções em vista, mas uma em especial me chamou bastante a atenção: a minha estréia no Módulo II do Campeonato Mineiro (é, nunca tinha visto um jogo por essa divisão e nem sabia disso!), com o jogo entre o Extrema e o Unitri, de Uberlândia. Um jogo mais do que especial, já que acompanhamos toda a trajetória do Extrema na segundona de 2005, e ficamos felizes com seu acesso. Comigo, o Emerson e o David perdidos pelo Sul de Minas Gerais.

Para constar, é só sair de São Paulo que temos livre acesso para as fantásticas e exclusivas fotos dos times posados. Como não podia deixar de ser, seguem abaixo as fotos EXCLUSIVAS da partida:


Extrema FC - Extrema/MG. Foto: Fernando Martinez.


AU Unitri - Uberlândia/MG. Foto: Fernando Martinez.


Quarteto de arbitragem juntamente com os capitães das duas equipes. Foto: Fernando Martinez.

Os dois times vinham de vitórias no meio da semana. O Extrema ganhou do Nacional de Uberaba, fora de casa e o Unitri massacrou o Rio Branco em Uberlândia. Com isso, a chance de termos uma grande partida era imensa, e isso acabou acontecendo. Logo de cara, o Extrema foi ao ataque, e aos 3 minutos já conseguiu um pênalti a seu favor. O jogador Timóteo bateu e marcou o primeiro gol do alvinegro. Extrema 1 a 0.




Primeiro gol do Extrema marcado aos três minutos do primeiro tempo através do jogador Timóteo. Foto: Fernando Martinez.


O gol não abateu o time do Unitri, que aos poucos foi se soltando e acabou por dominar a partida, deixando ao Extrema só a chance dos contra-ataques. O detalhe que merece ser registrado é que poucas vezes vimos - já que eu e o Emerson ficamos, devidamente autorizados pelo representante, ao lado do banco de reservas do time de Uberlândia - uma equipe tão chata nas reclamações. Era só um cara do Unitri tropeçar e cair no gramado que era uma chiadeira só, sem motivo algum. Por várias vezes o árbitro, o representante, o quarto árbitro interviram para que eles reclamassem menos, o que acabou não acontecendo.


Lance disputado no meio-de-campo no jogo Extrema x Unitri. Foto: Fernando Martinez.

Com tanta reclamação e um futebol não tão efetivo assim - as únicas bolas que levaram algum perigo à meta do Extrema, foram defendidas sem dificuldade - o jogo foi para o intervalo com a vantagem mínima para o time da casa.


Que vestiário que nada, o lance é passar o intervalo na sombrinha de uma árvore. Foi o que a equipe do Unitri fez. Ao lado, David e Emerson posando na frente das tribunas do Estádio Sebastião Comanducci, sempre mostrando o placar de 0 a 9. Fotos: Fernando Martinez.

No segundo tempo a equipe do Extrema acordou e voltou bem melhor. O time foi pra cima e perdeu boas chances de marcar o segundo gol, inclusive com belas intervenções do goleirão do Unitri. O Unitri perdeu um pouco o ímpeto do ataque, e mesmo tendo um gol injustamente anulado pela arbitragem, foi dominado nesse início de segunda etapa. Esse domínio acabou levando o Extrema a marcação do seu segundo gol. Depois de uma bela cobrança de escanteio pela direita, o jogador Cléber cabeceou sem chances para o goleiro. Extrema 2 a 0.


Escanteio para o Unitri no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Mas quando tudo parecia que iria acalmar, aos 21 minutos, o Unitri teve uma falta perigosíssima a seu favor. Na cobrança, a bola foi parar certeira no fundo das redes, mesmo com o goleiro do Extrema relando na bola. O jogador Ribeiro marcou o seu e diminuiu: Extrema 2 a 1.

Daí para frente foi aquele jogo nervoso, com lances ríspidos e muita disputa de bola. Os dois times acabaram criando chances para a marcação de mais gols, mas no final ficou assim mesmo.


Cobrança de falta que originou o único gol do Unitri na partida. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Extrema 2-1 Unitri. O Extrema, pela primeira vez, é líder do seu grupo, depois da quarta rodada da primeira fase. Ah, e vale registar aqui a simpatia de todos lá em Extrema com o JOGOS PERDIDOS. Encontramos tembém o Rubens, presidente do Jacutinga AC, que nos garantiu que o time joga a segundona desse ano. Um abraço a todos!

Depois, tinha que continuar com a minha insanidade no domingo. O lance foi voltar correndo pela Fernão Dias, pegar a Avenida Salim Farah Maluf, chegando em SP, entrar na Celso Garcia para pegar um ônibus até a Praça da Sé, dali seguir de metrô até a Barra Funda e de lá finalizar a via-crucis em mais um busão - agora intermunicipal - até a Av. Marquês de São Vicente, aonde mais um joguinho me esperava. Mas isso fica para depois.

Até

Fernando